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quarta-feira, junho 27, 2012

Hoje:

Rita.
Queda.
Sangue.
Desmaio.
Queda.
Inem.
Resultado:
Pé manco,
dedo do pé inchado e roxo.
Unha desfeita.
Corpo dorido.

domingo, fevereiro 26, 2012

Fico com o coração nas mãos:

Quando vejo o meu bébé assim, doente, e sem poder fazer nada.
Ninguém trava a idade nem as complicações que ela traz, mas como é que eu consigo aceitar que um dia destes já não vais estar aqui?
Como é que se desfaz uma vida comum de doze anos?  Como?

terça-feira, novembro 30, 2010

(Des)graças nocturnas

01:00 da manhã - Rita vai deitar-se.
03:00 da manhã - Rita acorda aos gritos com as dores que tem no pé esquerdo. Rita tenta mexer o pé, dobrá-lo, pousá-lo, mas não o consegue sentir sequer. Começa a chorar de dores e aflição.
04:00 da manhã - Rita vai de urgência ao Hospital: Observação, cadeira de rodas, radiografias.
05:00 da manhã - Médico informa Rita de que o pé fora sujeito a demasiada pressão durante demasiado tempo e por isso estava tão inchado de modo a não se conseguir mexer. Trata-se de uma rotura de ligamentos e de um desgastamento do tecido muscular num pé torcido.
05:40 da manhã - Rita apanha uma injecção no rabo para aliviar as dores "agudas de que a paciente se queixa desde que deu entrada na unidade hospitalar".
06:30 da manhã - Rita tem o pé todo ligado, está a antibióticos e com uma ordem de repouso absoluto durante 48horas.
09:00 da manhã - Já sob efeitos que atenuam a dor, Rita adormece com o pé elevado a cima da anca em quatro almofadas.

Quinta-feira remove as ligaduras, passa para a meia elástica e quiçá umas canadianas.

domingo, agosto 22, 2010

Die Liebe und L'Amour

Erst wird es heiss dann kalt am Ende tut es weh
Amour, Amour
Alle wollen nur dich zähmen
Amour, Amour am Ende...

(Bitte bitte gib mir Gift)

von Reise, Reise

segunda-feira, abril 12, 2010


Ninguém devia ser obrigado a despedir-se de um amigo.
Mas amanhã vou ter de o fazer.

(Rasei os meus olhos com água e o meu coração com a dor da partida).

domingo, fevereiro 07, 2010

Corações partidos

Só conhecemos certas realidades quando as sentimos na pele.
Só nos apercebemos do real dessas realidades quando começamos a fazer parte delas.
Eu tinha noção que, encontrar casais com uma relação sólida como a que eu tinha, era de facto difícil.
O que eu não tinha noção era a quantidade de pessoas que anda por aí, como eu ando (correcção) andava, com o coração partido.
É incrível como, de facto, somos muitos, os corações partidos e abandonados. E por sermos muitos, juntamo-nos, unimo-nos, ajudamo-nos uns aos outros, na ínfima esperança de confortar um coração que padece do mesmo mal que o nosso.
Dei por mim perdida nas palavras e nas memórias a dizer a outro coração partido que devia pesar tudo, e antever tudo o que poderia acontecer e dei-lhe o meu exemplo.
Eu sofri durante dias e semanas pela dor do bem perdido mas se o Amor viesse ter comigo, e me pedisse para entrar dentro do meu peito eu trancava-lhe a porta. Perguntaram-me porquê, e eu disse que tinha plena noção de que nunca mais conseguiria aceitar aquela pessoa, não pelo mal que me fez ao rasgar-me o peito, mas porque a nossa relação nunca mais seria a mesma, seria assombrada e compadecida de males que arrastaria do passado.
A nossa relação tornar-se-ia numa totalmente diferente, e não na que eu queria de verdade.
Para além de saber perdoar, é preciso viver com o perdão e é preciso aceitar que aquilo tudo (as dores, os males, as lágrimas, os enjoos, as olheiras das noites não dormidas) fica no passado e quem nos fez aquilo deixa, de ter culpa ou responsabilidade.
Eu sei que não conseguia perdoar e foi por me ter apercebido disso à cerca de um mês que as coisas, começaram a diluir-se.
Perguntaram-me o que é que eu havia feito com o sentimento, com o amor reprimido, com a dor enclausurada e eu disse a esse coração partido:
«Não pára de doer, não desaparece, mas, eventualmente, acaba por não pesar tanto no peito, acaba por se adaptar a ti como uma cicatriz que cresce sobre uma ferida ensanguentada. O amor...bom, isso depende do caso.»
"E qual é o teu caso? É como o meu?"
«Não.» respondi, « O meu caso não é o mesmo que o teu. O que eu fiz foi aperceber-me que, a pessoa pela qual chorava já não existia, perdeu-se algures do tempo.O Xuxu morreu, e a pessoa que existe perante a imagem dele não é a que eu amo, por isso, é como estar de luto, tens de te despedir da pessoa que perdeste
"Acreditas mesmo nisso?"
«Acredito. Acredito mesmo»
Pior do que saber perdoar e acarretar o que isso implica é perdoarmo-nos a nós próprios por não conseguirmos perdoar o outro.
Estou tão habituada
a perder as pessoas que amo
que aceitar a despedida
tornou-se também
num hábito.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Caixa de entrada

O meu telemóvel tem cerca de 1500 sms na caixa de entrada. Memórias. Metade destes sms são memórias que vou apagando, de tempo a tempo, conforme o coração deixa (às vezes quero apagar mas não consigo, os dedos não deixam).
Hoje percorri a caixa de entrada e apaguei cerca de 40 sms. "Bom dia xuxu", "Liebe dich", "Saudades"...>umas atrás das outras, até que encontrei esta, uma das quase fatais,uma do quase dia quase fatal: " Eu estou despedaçado...Eu só tenho um medo enorme de voltar a fazer merda inconscientemente e não aguentar mais uma subida aos céus e a queda...Pára de dizer que tudo depende de mim. Tu não imaginas o quanto já chorei hoje, o quanto eu me sinto o maior cabrão de sempre...Faz-me um favor e dá-me espaço. Não me mandes sms. Eu estou literalmente a sufocar de saudades."
Lembro-me que na altura pensei que eras um fraco, um derrotista. Agora...
...agora não sei.
It doesn't make me cry but it still hurts

terça-feira, janeiro 12, 2010

Sonhos/ Pesad(el)os

Não é preciso muito para acordar com lágrimas e com o coração a bater tão rápido como se tivesse acabado de correr uma maratona.
Desta vez (já não acontecia há umas boas três semanas) foi preciso uma menina de três anos alemã dizer-me (no sonho):
«Du wurdest Rita aber du bist nicht mehr.» - «Tu eras a Rita mas agora já não és.»

Foi isto.
Foi ver e ouvir a Ema dizer-me aquilo e o meu coração abriu-se, rachou pela costura improvisada que estes meses lhe deram, e tombou no chão.
Foi um sonho que se vai/está-se a tornar realidade à medida que o tempo corre...e eu não posso fazer nada para o evitar.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

"Ana Rita, há alguma probabilidade de estar grávida?"

Estive/estou doente.
Tudo começou ontem quando ia na rua a passear o cão a minha madrinha e alguns cheiros deixaram-me sinceramente muito enjoada e agoniada.
Não foi preciso muito para cerca de 10 minutos depois (o tempo de deixar o cão em casa da minha madrinha e voltar para a minha) começar a sentir-me bastante indisposta.
Calores, náuseas, o coração a bater muito depressa (tanto que, até para respirar tinha de o fazer pausadamente).
Subi as escadas de casa muito a custo, tirei o casaco que parecia estar a apertar todo o meu corpo e deitei-me.
Aninhei-me como não me aninhava desde o mês de Outubro e de Novembro. Esta posição sempre me ajudara a controlar o mal estar, não me perguntem porquê, mas ajudava.
Estava mesmo muito enjoada, estava cheia de suores e ao mesmo tempo sentia o corpo a tremer.
Não demorou muito até que a minha mãe viesse ao meu quarto (quando cheguei não cumprimentei ninguém, não acendi nenhuma luz) e me disse-se: "Que se passa Ana Rita??" (quando fico doente a minha mãe trata-me pelos dois nomes, vá se lá saber porquê), " O que aconteceu?" perguntou-me.
Eu expliquei o que sentia, que tinha sido um mal estar de um momento para o outro e que estava de facto mesmo muito enjoada.
A minha mãe apressou-se, foi fazer-me chá e pronto. Depois da segunda caneca levantei-me a custo da cama, dei dois passos em frente e começei a vomitar até os olhos se encherem de lágrimas de tanta violência e de tanta aflição. Depois senti-me bem. As náuseas, os suores, o calor, os enjoos, tinham desaparecido tal como tinham aparecido, do nada.
Ainda assim fiquei debilitada, não quis jantar (não fosse o Diabo tecê-las) e fui novamente deitar-me, mas os suores voltaram novamente, bem como as náuseas, o calor, e os enjoos, outra vez os enjoos.
Estive até às 4horas da manhã a vomitar...mesmo sem comida no organismo qualquer gole de água ou de chá despotelava em mim vómitos violentos que pareciam arrancar-me o ar do peito e me enchiam os olhos de lágrimas.
"Estás tão pálida Ana Rita..." foi o que ouvi mais vezes a minha mãe dizer.
Todo este episódio foi tão violento corporalmente que para além dos vómitos fiquei com quase 39 graus de febre (e não podia tomar nada porque não conseguia ingerir nada sem minutos a seguir vomitar tudo).
Hoje às 8horas da manhã, telefonei para a linha saúde 24 e fui "atendida" telefonicamente.
O enfermeiro/assistente foi muito simpático. Começou por me avisar que todas as perguntas que me colocasse seriam para a conclusão do diagnóstico, eu consenti, e a primeira pergunta que me colocou foi a seguinte: "Ana Rita, há alguma possibilidade de estar grávida?", - NÃO! NÃO HÁ...respondi atordoada, mas ele insistiu "Tem a certeza?", - ABSOLUTA!, voltei a responder.
Fizeram-me outras perguntas, muitas perguntas e no final, depois de me recomendar um tratamento caseirinho e de me dizer para aguentar a febre (e as dores musculares!) mais duas horas antes de tomar um simples benuron, o enfermeiro/assistente recomendou-me uma série de alimentos a evitar nos próximos dias (no geral é tudo o que seja doce, frito,e à base de leite) e recomendou em especial o seguinte "Evite cafeína e bebidas alcoólicas".
À parte de achar que eu poderia estar grávida e à parte de achar que eu seria burra ao ponto de ingerir álcool com as dores que tinha e com a noite que passei, o enfermeiro foi muito simpático.
Ah, sabem o que é que eu tenho?
É (muito) simples, foi a minha vesícula biliar que entrou em saturamento, fez uma limpeza geral de uma vez só, o que a impediu de fazer o que é a sua função, ou seja, não digeriu as gorduras nem neutralizou os ácidos da comida/ alimentos que ingeri durante o dia.
Motivo?
Muito provavelmente a laranja que comi da madrugada de sábado para domingo seguido de um copo de leite gelado. Como costuma dizer a minha mãe "a laranja de manhã é de ouro, de tarde é de prata, e à noite MATA". Tão cedo não me esqueço disto.
Agora só espero estar recuperada amanhã porque tenho um exame na 5f e preciso de ir à faculdade e preciso de estudar sem estar com um balde ao lado para possíveis eventualidades.

quarta-feira, dezembro 30, 2009

2009

Nunca pensei que 2009 fosse assim como foi (a sério nunca pensei mesmo).
Nunca tive o hábito de fazer uma retrospectiva dos meses que tinham passado ao longo do ano, simplesmente sempre me foquei naquilo que realmente queria para o novo ano.
Este ano é impossível não olhar para trás...é mesmo impossível.


2009
Quando...


vesti a t-shirt de caloiro pela última vez


trajei pela primeira vez


fiz da minha casa outro país



manti-te a meu lado


embebedei-me pela primeira vez




ainda sinto esta parte de mim que é
a que faz mais parte de mim




1ª Queima das Fitas




1ª loucura na Queima das Fitas


apercebi-me que estava a estudar o que gostava


preservei e recordei amizades antigas




envolvi-me na saga (de amor) da minha juventude




fiz bons amigos sem o esperar


conheci pessoas que têm pedacinhos de sonhos como eu


descobri a verdadeira amizade ao lado
de quem me deu tanto sem pedir nada

Este ano é impossível não olhar para trás...é mesmo impossível.
Tu. Tu foste a minha perda de 2009. Tu que eras uma das coisas em que me focava para o novo ano.
O ano de 2000 foi tão penoso para mim que na altura pensei que, pior seria difícil.
Enganei-me (claro que me enganei). Nove anos depois, no mesmo mês, na mesma semana, zásssssssss, o golpe (que não foi fatal); deixaste-me na beira da estrada ao frio, ensanguentada, em delírio de dor, em exaustão, em fome, completamente sozinha.

2009...
Raios partam
2009 e bons olhos a 2010 que não vai ser pior que o ano anterior, e sabem porquê?
Porque não é possível.

sexta-feira, dezembro 25, 2009

Gostava mesmo de saber como é que te vais sentir

Acabou.
Tal como veio também se foi.
Não dei por ele a chegar nem por ele a ir.
Acabou hoje o Natal.

Amanhã vais viajar.
Amanhã vais voltar ao país que também passou a ser o meu.
Gostava de saber como é que te vais sentir quando entrares naquele quarto.
Gostava de saber como é que te vais sentir quando te deitares naquela cama.
Gostava de saber como é que te vais sentir quando comeres aqueles gelados que partilhámos, mas acima de tudo, gostava de saber como é que te vais sentir quando as pessoas que gostam de ti te perguntarem por mim.
Gostava mesmo de saber como é que te vais sentir.

É a primeira vez que vais para a Alemanha e que não vais enviar-me um sms de madrugada a dizer que a viagem só seria suportável se eu fosse contigo.
É a primeira vez que vais para a Alemanha e que não vais fazer horas para me telefonar de uma cabine deserta.
É a primeira vez que vais para a Alemanha sem me fazeres a promessa ridícula de que quando voltasses íamos ser novamente felizes para sempre.
É a primeira vez que vais para a Alemanha e que eu vou sentir que não vou contigo.
É a primeira vez que vais para a Alemanha sem me levares contigo na bagagem, no pensamento, no coração...
É a primeira vez que vais para a Alemanha desde que me deixaste, gostava mesmo de saber como é que te vais sentir.

Sabes, gostava mesmo que viesses aqui e que lesses este post.
É a primeira vez que vais para a Alemanha e que eu não vou chorar de saudades só por estar a contar os dias para te ver de novo.

domingo, dezembro 20, 2009

Nightmares


Nightmares...
Make them stop please.
It hurts.

-"Oh Rita, não me digas que vais deixar que ele, depois de fazer o que te fez, ainda vais deixar que te estrague o Natal que tu gostas tanto."
- É a magia...eu não a consigo encontrar.
-"Tens de fazer um esforço."
-Oh (...), Deus sabe o esforço que eu faço todos os dias sempre que me levanto.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Parece impossível

Parecia quase impossível mas olhem, é 5ª feira, aquela agenda louca de exames e trabalhos chega ao fim amanhã e por mais incrível que pareça, consegui fazer tudo - sim, ontem deitei-me eram 3h e meia da manhã, mas está tudo feito.
Ainda vou dar uma aulinha amanhã, ainda tenho de decorar o que tenho de dizer, mas a pesquisa e o material está feito e reunido.
...
Parece impossível e é.
Vinha nas escadas rolantes do metro, completamente engolida por uma conversa e bastou o som de umas rodas de uma mala de viagem rasparem no chão para imediatamente me lembrar da última vez que peguei na minha mala de viagem.
Foi contigo.
Bastou um som, bastou um ruído para reviver num segundo uma viagem de dias.
Bastou um som para eu sentir o buraco que me deixaste no peito.
Não faz sentido falar em lembrar quando em causa está algo que não se esquece.
É como ter uma ferida aberta, a sangue frio.
Eu não preciso que me façam pressão sobre ela para que me doa...eu sinto-lhe a dor à mesma.

terça-feira, dezembro 15, 2009

Insónias

Estou cansada...
O corpo dói-me,
A cabeça pesa-me,
Estou cansada...estou muito cansada...
Hoje aconteceu-me uma coisa que raramente acontece...
(Adormeci...faltei à minha aula da manhã...
Eu nunca adormeço...)
Estou cansada...estou muito cansada...
O corpo dói-me,
A cabeça pesa-me.

Estou cansada e o sono não chega
(pelo contrário)
Estou cansada de acordar...
Todas as noites...
A toda a hora...
Sem saber o que é ou não realidade...
Estou cansada de sonhar contigo,
Estou cansada disto ainda não ter parado.
Estou cansada...
O corpo dói-me,
A cabeça pesa-me

Estou cansada...estou muito cansada...

Há muito tempo...quem tinha insónias eras tu...mas eu estava lá para te ajudar a adormecer...
Eu não tenho ninguém que faça isso por mim...nem tu o fazes

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Percepções

De repente,
apercebi-me que não te vejo
muito tempo...
muitos dias...
várias semanas...
De repente,
apercebi-me que agora só te vou voltar a ver
para o ano...
Daqui a muito tempo...
Daqui a muitos dias...
Daqui a muitas semanas...
De repente,
apercebi-me da tua falta.
De repente,
apercebi-me que já não sei como me sentir.

sábado, dezembro 05, 2009

Problema de Expressão

Hoje tenho um problema de expressão
Não me apetece escrever sobre o meu dia
Não me apetece falar no álcool que hoje caiu sobre a minha ferida ensanguentada
Não me apetece lembrar o porquê desta ferida ensanguentada
Não me apetece mesmo....
....mas não é preciso relembrar aquilo que não se consegue esquecer.
« Eu não devia ter lido aquelas linhas, Eu não devia ter lido aquelas palavras, Eu não devia ter lido o que já não é uma realidade»

sexta-feira, novembro 27, 2009

It isn't New Moon

Cortaram TANTA coisa do livro
que eu acho que nem sequer é legal!
A história está lá.
O amor está lá.
Tu não estiveste...
Aquela promessa tantas vezes repetida ficou por cumprir.
«The absence of him is everywhere I look»

segunda-feira, novembro 23, 2009

Falem de tudo menos de (des)amor

Alguém me pode explicar porque é que as músicas que saem agora são todas sobre desgostos de amor?
São os Rammstein a falar de amor, é o meu Robbie Williams com o You know me, é o Mika que no meio da We are golden fala da solidão, é a Beyonce com a Broken-Hearted Girl, e até a Nelly Furtado que cantava hinos de futebol agora vem com uma música Manos al aire!
Eu não preciso de músicas para me lembrarem o quanto dói respirar todos os dias e o quanto custa fazer uma vida não-planeada.
Por favor senhores da indústria da música que eu prezo M-U-I-T-O, dêem um descanso ao meu coração, sim?

quinta-feira, novembro 12, 2009

Passou 1 Mês
Passaram 4 semanas
Passaram 31 dias
Passaram 744 horas
Passaram 44640 minutos
Passaram 2678400 segundos
e ainda dói.
Shouldn't miss much time for you to get drunk and to wrap with someone again

segunda-feira, novembro 02, 2009

Espinhos

Enquanto chorava,
Enquanto abafava o meu desespero contra a almofada na esperança que desaparecesse,
Enquanto sonhava contigo a noite toda,
Enquanto acordava sem saber o que era ou não realidade,
Enquanto tentava distinguir o sonho da realidade,
Enquanto inspirava o primeiro sopro de ar do dia e sentia o buraco que me deixaste,
Enquanto andava pelas ruas ainda que as pernas me tremessem,
Enquanto tentava recompor a respiração turva do peito,
Enquanto suportava o peso que se instalou no colo,
Enquanto me esgotava em dor,
Tu abraçaste a tua nova vida e estiveste com ela.
Já perdi a conta das noites que adormeci a chorar,
Já perdi a conta das noites que acordei a chorar,
Já perdi a conta às lágrimas,
Já perdi a conta à dor que me causaste,
e ainda assim, aqui estou eu com as lágrimas a cair me pelo rosto.