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domingo, janeiro 23, 2011

sábado, janeiro 16, 2010

O quão especial

Quando era pequenina lembro-me de o meu pai me dizer o quão especial eu era.
A dada altura lembro-me das palavras dele e sorrio.
Gostava de hoje lhe poder perguntar o que é que ele queria dizer com aquilo.
Ao longo destes anos, algumas pessoas, as que eu amei e as que me amaram, também me chegaram a dizer o quão especial eu era.
Por alguma razão, parece-me que só a primeira pessoa que me disse o quão especial eu era é que realmente sentia o que dizia.
Como eu gostava de lhe perguntar o que é que ele queria dizer com aquilo.




Sou uma pessoa que se alimenta de memórias porque não me resta mais nada do que memórias daqueles que me amaram e que eu amei. E vos garanto que tenho memórias mais preciosas do que algumas pessoas têm em vivências no dia-a-dia.
Uma das mais preciosas que guardo é a das noites em que adormecia ao ouvir a música que o meu pai dizia ser feita "para a menina dos meus olhos".

«Little Darling, it's been a long cold lonely winter
Little Darling, it feels like years since it's been here
Here comes the sun,
Here comes the sun and I say
it's all right
»


Na altura eu não fazia ideia do que aquelas palavras queriam dizer, mas hoje sei.
( Ainda que gostasse de lhe perguntar o que é que ele queria dizer com aquilo, parece-me que afinal ele sempre me deixou a resposta.)

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Parece impossível

Parecia quase impossível mas olhem, é 5ª feira, aquela agenda louca de exames e trabalhos chega ao fim amanhã e por mais incrível que pareça, consegui fazer tudo - sim, ontem deitei-me eram 3h e meia da manhã, mas está tudo feito.
Ainda vou dar uma aulinha amanhã, ainda tenho de decorar o que tenho de dizer, mas a pesquisa e o material está feito e reunido.
...
Parece impossível e é.
Vinha nas escadas rolantes do metro, completamente engolida por uma conversa e bastou o som de umas rodas de uma mala de viagem rasparem no chão para imediatamente me lembrar da última vez que peguei na minha mala de viagem.
Foi contigo.
Bastou um som, bastou um ruído para reviver num segundo uma viagem de dias.
Bastou um som para eu sentir o buraco que me deixaste no peito.
Não faz sentido falar em lembrar quando em causa está algo que não se esquece.
É como ter uma ferida aberta, a sangue frio.
Eu não preciso que me façam pressão sobre ela para que me doa...eu sinto-lhe a dor à mesma.

sexta-feira, novembro 27, 2009

It isn't New Moon

Cortaram TANTA coisa do livro
que eu acho que nem sequer é legal!
A história está lá.
O amor está lá.
Tu não estiveste...
Aquela promessa tantas vezes repetida ficou por cumprir.
«The absence of him is everywhere I look»