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terça-feira, outubro 29, 2013

"Não te esqueças:"

«O cérebro humano é capaz de armazenar milhares de memórias que englobam gestos indispensáveis ao dia-a-dia, lembranças de caras e lugares, palavras, coordenadas, isto num aparente caos de sinapses e electricidade mas onde tudo tem o seu lugar e onde parece caber sempre mais qualquer coisa. Perante isto, saber que se caiu no esquecimento de alguém deve ser das coisas mais tristes que podemos experimentar e sentir. A irrelevância perante a memória do outro, a noção de que não marcámos, que nada mudámos. É como se não tivéssemos existido. (...) 
Sou por isso responsável pelos que faço existir em mim, simplesmente, não os esquecendo.»


O texto na íntegra aqui

segunda-feira, junho 17, 2013

"Como é que se esquece alguém que se ama?"

Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? (...) Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre.
 
Miguel Esteves Cardoso