sexta-feira, janeiro 24, 2014

quarta-feira, janeiro 15, 2014

Do mais genial e bonito que já li:


« Pode haver muitas razões, muito racionais, para andarmos a matar pombos e gaivotas, mas não há desculpa. O controlo populacional dos ecologistas tem o saber eugénico das práticas nazis. O céu português, lembrando Alexandre O´Neill, é desenhado de pombos e gaivotas. Os pombos trazem o campo à cidade. As gaivotas trazem o mar à terra. Unem o céu ao chão. (...) Na cidade fechada, os pombos são janelas de liberdade. Na costa finita, as gaivotas são pontes até ao mar. (...)
Matar animais sem justificação humana (...) é a maior das crueldades (...) - quero lá saber se o champô arde nos olhos, se não há bifes para ninguém, ou se simplesmente a caça é proibida - mas a exterminação ecológica parece-me a mais sinistra. (...)
Por mim, as gaivotas são a alegria das Berlengas, e não há em Lisboa nem pombos nem gatos que cheguem. Quero que as estátuas e as fachadas dos monumentos se lixem. Limpem-nas. Ou será mais difícil limpar que matar? É sempre mais fácil escolher a morte. (...)
Pobres gaivotas. Pobres pombas. Pobre país.»

Eu não diria melhor.
- Explicações de Português Explicadas Outra Vez, Matar, MEC

sábado, janeiro 11, 2014

"Não há estrelas no céu"

Já dizia o Rui Veloso, que eu tanto gosto, que "não há estrelas no céu".
O que não há, também sem dúvida, são carteiras bonitas. Por muito que procure não há nenhuma que seja "aquela". Eu sei que já uma vez disse isto, e eu não gosto nada de ser repetitiva mas, as evidências são para se constatar: homens e carteiras (de categoria) são como coca-colas no deserto, ou seja, z-e-r-o.
Haja saúde, como diz o povo - se bem que não posso guardar as minhas coisas dentro dela, mas isso são outros trocos.

domingo, janeiro 05, 2014

Facto:

Every time I start running,
the world spins faster.
- Parece que há coisas que simplesmente não estão destinadas.