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quarta-feira, setembro 28, 2011

Quando as coisas correm mal:

Comigo, não há duas sem três, nem três sem quatro.
Comigo, atrás de uma coisa má vem outra a seguir, e outra, e outra.
Qual doer de mansinho. Se é para dar o corpo ao manifesto, que seja uma tareia de uma só vez.
Depois, é só levantar. A tareia já está dada, já não há riscos de um murro KO que nos volte a estatelar no chão.
Mas nunca é demais esquecer: quando as coisas correm mal, e acontecem todas seguidas, resta-nos uma certeza: já se esgotaram as coisas más, por isso, é só esperar pela primeira coisa boa.

quarta-feira, março 24, 2010

«StaleMate»

Não percebo.Não era suposto ser assim.
Era suposto o tempo mudar. Era suposto o tempo mudar-me a mim.
Era suposto haver o que não há.
Era suposto sentir o que não sinto.
Não percebo.
Eu fiz tudo...Cortei ao passado, levantei a cabeça, fiz a minha vida, dia a dia.
Enchi o peito de ar, cerrei os punhos, sequei as lágrimas, engoli os soluços. Fiz o que muitos se recusam a fazer. Vivi a minha vida.
Não era suposto ser assim. Não era suposto estar assim.
Carrego culpas que não são minhas, enfrento fantasmas que não são só meus, e sorrio todas as manhãs, todas as tardes, todas as noites.
Se puderem, levem-me a alma, levem-me o coração por esta noite.
Não era mesmo suposto ser assim...

segunda-feira, janeiro 04, 2010

"Ana Rita, há alguma probabilidade de estar grávida?"

Estive/estou doente.
Tudo começou ontem quando ia na rua a passear o cão a minha madrinha e alguns cheiros deixaram-me sinceramente muito enjoada e agoniada.
Não foi preciso muito para cerca de 10 minutos depois (o tempo de deixar o cão em casa da minha madrinha e voltar para a minha) começar a sentir-me bastante indisposta.
Calores, náuseas, o coração a bater muito depressa (tanto que, até para respirar tinha de o fazer pausadamente).
Subi as escadas de casa muito a custo, tirei o casaco que parecia estar a apertar todo o meu corpo e deitei-me.
Aninhei-me como não me aninhava desde o mês de Outubro e de Novembro. Esta posição sempre me ajudara a controlar o mal estar, não me perguntem porquê, mas ajudava.
Estava mesmo muito enjoada, estava cheia de suores e ao mesmo tempo sentia o corpo a tremer.
Não demorou muito até que a minha mãe viesse ao meu quarto (quando cheguei não cumprimentei ninguém, não acendi nenhuma luz) e me disse-se: "Que se passa Ana Rita??" (quando fico doente a minha mãe trata-me pelos dois nomes, vá se lá saber porquê), " O que aconteceu?" perguntou-me.
Eu expliquei o que sentia, que tinha sido um mal estar de um momento para o outro e que estava de facto mesmo muito enjoada.
A minha mãe apressou-se, foi fazer-me chá e pronto. Depois da segunda caneca levantei-me a custo da cama, dei dois passos em frente e começei a vomitar até os olhos se encherem de lágrimas de tanta violência e de tanta aflição. Depois senti-me bem. As náuseas, os suores, o calor, os enjoos, tinham desaparecido tal como tinham aparecido, do nada.
Ainda assim fiquei debilitada, não quis jantar (não fosse o Diabo tecê-las) e fui novamente deitar-me, mas os suores voltaram novamente, bem como as náuseas, o calor, e os enjoos, outra vez os enjoos.
Estive até às 4horas da manhã a vomitar...mesmo sem comida no organismo qualquer gole de água ou de chá despotelava em mim vómitos violentos que pareciam arrancar-me o ar do peito e me enchiam os olhos de lágrimas.
"Estás tão pálida Ana Rita..." foi o que ouvi mais vezes a minha mãe dizer.
Todo este episódio foi tão violento corporalmente que para além dos vómitos fiquei com quase 39 graus de febre (e não podia tomar nada porque não conseguia ingerir nada sem minutos a seguir vomitar tudo).
Hoje às 8horas da manhã, telefonei para a linha saúde 24 e fui "atendida" telefonicamente.
O enfermeiro/assistente foi muito simpático. Começou por me avisar que todas as perguntas que me colocasse seriam para a conclusão do diagnóstico, eu consenti, e a primeira pergunta que me colocou foi a seguinte: "Ana Rita, há alguma possibilidade de estar grávida?", - NÃO! NÃO HÁ...respondi atordoada, mas ele insistiu "Tem a certeza?", - ABSOLUTA!, voltei a responder.
Fizeram-me outras perguntas, muitas perguntas e no final, depois de me recomendar um tratamento caseirinho e de me dizer para aguentar a febre (e as dores musculares!) mais duas horas antes de tomar um simples benuron, o enfermeiro/assistente recomendou-me uma série de alimentos a evitar nos próximos dias (no geral é tudo o que seja doce, frito,e à base de leite) e recomendou em especial o seguinte "Evite cafeína e bebidas alcoólicas".
À parte de achar que eu poderia estar grávida e à parte de achar que eu seria burra ao ponto de ingerir álcool com as dores que tinha e com a noite que passei, o enfermeiro foi muito simpático.
Ah, sabem o que é que eu tenho?
É (muito) simples, foi a minha vesícula biliar que entrou em saturamento, fez uma limpeza geral de uma vez só, o que a impediu de fazer o que é a sua função, ou seja, não digeriu as gorduras nem neutralizou os ácidos da comida/ alimentos que ingeri durante o dia.
Motivo?
Muito provavelmente a laranja que comi da madrugada de sábado para domingo seguido de um copo de leite gelado. Como costuma dizer a minha mãe "a laranja de manhã é de ouro, de tarde é de prata, e à noite MATA". Tão cedo não me esqueço disto.
Agora só espero estar recuperada amanhã porque tenho um exame na 5f e preciso de ir à faculdade e preciso de estudar sem estar com um balde ao lado para possíveis eventualidades.

quinta-feira, novembro 12, 2009

Passou 1 Mês
Passaram 4 semanas
Passaram 31 dias
Passaram 744 horas
Passaram 44640 minutos
Passaram 2678400 segundos
e ainda dói.
Shouldn't miss much time for you to get drunk and to wrap with someone again

quarta-feira, novembro 11, 2009

Quotidiano

Há exactamente uma semana atrás, um carro patrulha da polícia, parou numa rua estreita onde eu ia trajada ( coisas da vida que acontecem em alguns dias da semana) e o agente pediu-me para parar.
Como é óbvio acatei a ordem, pensando, "Se for um polícia tarado dou um berro que os meus colegas ali em baixo ouvem con'certeza". Mas como será de esperar de um polícia, nada me levou a gritar por socorro, aliás, o polícia teve foi o cuidado de me avisar o seguinte: " Menina, a esta hora, fim da tarde, já está escuro, é perigoso andar por estas ruelas sozinha" e eu prontifiquei-me logo a dizer " Oh, muito obrigada, mas tenho colegas já aqui em baixo, não há problema".
Quando julguei que o assunto estava encerrado, o polícia advertiu-me "Muito bem, só a estou a avisar porque já está realmente escuro e nós temos recebido muitas queixas desta zona por causa de desacatos e assaltos".
Agradeci, e depois de um aceno de cabeça conjunta, continuei o meu caminho pela ruela escura.
Hoje, voltei a fazer o mesmo percurso, e voltei a ver um carro da polícia, desta vez a falar com outras pessoas. Julguei que o mesmo polícia, ou outro da mesma unidade, estivesse de novo a alertar as pessoas.
Quando cheguei "junto" dos meus - o resto daquelas pessoas que tal como eu, trajam, mesmo com frio, cansaço, dor, etccc - perguntaram-me se tinha tido problemas ao descer as ruas da faculdade até ao determinado sítio onde estávamos. Disse que não, o que era verdade, e depois soube que aparentemente, anda um sujeito a vaguear por aquelas ruelas, de muito mau aspecto, e pior, com más intenções. Parece que é agressivo, e que tentou "agarrar" - e por este termo entendam apalpões, toques, e afins - uma rapariga trajada neste mesmo dia.
Esta ruela que vos falo é junto da minha faculdade, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é, aliás, junto de um parque de estacionamento da Faculdade, e ainda assim, estas coisas acontecem.
Medo pessoas, muito medo...
Ainda bem que os meus sapatos ainda têm um tacão razoável que certamente chegará para rachar a cabeça a qualquer pervertido que deambule ao inicio da noite por aqueles caminhos que tenho de atravessar.

quarta-feira, outubro 28, 2009

De Baixa

Dor de garganta
Enjoos
Febre
Falta de apetite
Dores musculares
Dores de cabeça
Apatia


Sabe o que é que significa?
(Gripe A?!?!?)
NÃO

Significa uma corrente de ar e um grande desgosto amoroso que nos põe o organismo pelas ruas da amargura.
Ainda dizem que o coração não traz males físicos?