Às vezes, quando se gosta, nas malhas do jogo do amor, tem-se a tendência de se afastar a pessoa de quem queremos estar mais próximos na ânsia dessa pessoa remar junto a nós.
O perigoso deste jogo é que, por vezes, a pessoa que se afasta, fá-lo de tal forma desmedida que se torna impossível para a outra a alcançar.
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terça-feira, junho 25, 2013
quinta-feira, novembro 03, 2011
Muda de vida se...
...tu não vives seguro.
Eu tive de mudar a minha, ou melhor, tive de mudar o meu horário em relação aos transportes para o trabalho em Gaia.
A camioneta que me leva ao trabalho na hora certa não é mais uma opção para mim, e aqui vai o porquê.
Desde o início de Outubro que vou a Gaia quatro vezes por semana dar aulas, e desde então, todos os dias à ida, um homem teima em sentar-se ao meu lado.
Não haveria nenhum problema se ele não tivesse mais lugares onde se sentar. Não haveria nenhum problema se a camioneta não fosse vazia e mesmo assim ele vai sentar-se ao meu lado.
Não haveria problema nenhum se ele, quando não consegue sentar-se ao meu lado, fica a olhar para mim a viagem toda.
Não haveria problema nenhum se ele já não soubesse onde eu saio e se não ficasse a olhar para mim da camioneta até esta dobrar a esquina.
O mundo está cheio de malucos, e antes que este se descontrole, eu resolvi mudar o meu horário, chegar mais cedo ao trabalho, trabalhar mais cedo, não vá um dia o diabo tecê-las.
quarta-feira, novembro 11, 2009
Quotidiano
Há exactamente uma semana atrás, um carro patrulha da polícia, parou numa rua estreita onde eu ia trajada ( coisas da vida que acontecem em alguns dias da semana) e o agente pediu-me para parar.
Como é óbvio acatei a ordem, pensando, "Se for um polícia tarado dou um berro que os meus colegas ali em baixo ouvem con'certeza". Mas como será de esperar de um polícia, nada me levou a gritar por socorro, aliás, o polícia teve foi o cuidado de me avisar o seguinte: " Menina, a esta hora, fim da tarde, já está escuro, é perigoso andar por estas ruelas sozinha" e eu prontifiquei-me logo a dizer " Oh, muito obrigada, mas tenho colegas já aqui em baixo, não há problema".
Quando julguei que o assunto estava encerrado, o polícia advertiu-me "Muito bem, só a estou a avisar porque já está realmente escuro e nós temos recebido muitas queixas desta zona por causa de desacatos e assaltos".
Agradeci, e depois de um aceno de cabeça conjunta, continuei o meu caminho pela ruela escura.
Hoje, voltei a fazer o mesmo percurso, e voltei a ver um carro da polícia, desta vez a falar com outras pessoas. Julguei que o mesmo polícia, ou outro da mesma unidade, estivesse de novo a alertar as pessoas.
Quando cheguei "junto" dos meus - o resto daquelas pessoas que tal como eu, trajam, mesmo com frio, cansaço, dor, etccc - perguntaram-me se tinha tido problemas ao descer as ruas da faculdade até ao determinado sítio onde estávamos. Disse que não, o que era verdade, e depois soube que aparentemente, anda um sujeito a vaguear por aquelas ruelas, de muito mau aspecto, e pior, com más intenções. Parece que é agressivo, e que tentou "agarrar" - e por este termo entendam apalpões, toques, e afins - uma rapariga trajada neste mesmo dia.
Esta ruela que vos falo é junto da minha faculdade, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é, aliás, junto de um parque de estacionamento da Faculdade, e ainda assim, estas coisas acontecem.
Medo pessoas, muito medo...
Ainda bem que os meus sapatos ainda têm um tacão razoável que certamente chegará para rachar a cabeça a qualquer pervertido que deambule ao inicio da noite por aqueles caminhos que tenho de atravessar.
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