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sexta-feira, maio 20, 2011

Vai voltar a mudar tudo (outra vez):

Daqui a uma semana muda tudo (outra vez).
Dos fins de Fevereiro aos fins de Maio
lá vens tu, e lá vou eu,
viver uma vida que não é a minha,
sabe-se lá a quem a vou roubar.
Vou mudar de vida sem que a vida mude comigo
mas não me posso queixar:
a felicidade é assim, incompleta.
Vai voltar a mudar tudo
(outra vez)
(pela última vez).

quinta-feira, março 10, 2011

S.O.S alert

Fazer Mestrado
(Que Mestrado?)
Não Fazer Mestrado
Ficar em Portugal
Sair de Portugal
Ficar longe de uns
Ficar longe de outros


Se eu tivesse uma moeda por cada dúvida que tenho estava rica...

sábado, julho 10, 2010

Sempre que se ouve o Fado

Eu gosto muito do nosso país.
Gosto das gentes que vivem nas terras lusitanas. Gentes da terra, da coragem, da audácia, do acolhimento.
Gosto da nossa comida. Colorida, variada, que enche os pratos e que é servida por mais de um acompanhamento (porque come-se arroz com batatas). Gosto de dizer que sou do país do Fado. Gosto do tempo que cá faz. Gosto que a minha voz fumegue com o frio no Natal e gosto de morrer de calor no pico do Verão. Gosto da nossa língua e de esta ser considerada das mais difíceis de aprender devido ao leque vocabular e há extensa flexão verbal e nominal existentes.
E orgulho-me da nossa história, dos nossos escritores, dos nossos cineastas, dos nossos músicos, e até de algumas das politiquices que se vão fazendo (como a igualdade e liberdade de escolha dos parceiros sexuais).
Filha de portugueses, neta de portugueses, bisneta de portugueses, sobrinha de portugueses, prima de portugueses, vizinha de portugueses, tenho todos os motivos e mais algum para querer acabar os meus dias numa quinta p'ro Douro a olhar pelo mirante para o horizonte como já fiz aos 16, aos 17 e aos 18 anos de idade.
Todos os motivos e mais algum são os que eu tenho mas a verdade é que se o meu Biscoito não existisse, eu já não estaria a ouvir fados nem os pregões das peixeiras.
Estava sim em qualquer parte da Europa a fazer Erasmus, longe do zé povinho e mergulhada noutra cultura e noutras gentes.
Eu gosto muito do meu país e de tudo o que ele tem de bom e de mau, como uma mãe que ama os seus filhos pelos seus defeitos e virtudes, mas se eu pudesse, metia o Biscoito numa cesta, despedia-me com um até já da minha mãe, do meu Zé, e da Salomé, e mudava-me.
Porque há uns tempos para cá, eu já não me sinto por aqui.

sábado, junho 12, 2010

It's more than time

Não. Não é voltar atrás no tempo. Não é chorar sobre leite derramado. Não é não querer seguir em frente. Porque é não sei, mas não é por nenhuma destas coisas que eu acabei de enunciar.
No sonho ela ia ter um filho dele, por isso, iam casar. Nesse dia, ele veio ter comigo e disse-me que um dia, mais tarde, ia recuperar a mulher da vida dele, eu. E que aí, seríamos felizes.
Eu continuo a acreditar no seríamos felizes, mas (infelizmente) já não é contigo.

segunda-feira, maio 03, 2010

-Apagar a pasta de itens enviados?

A minha caixa de mensagens enviadas tem de ser diariamente esvaziada senão a memória do telemóvel não aguenta.
Ontem ia fazer o mesmo de sempre. Apagar cerca de 200 sms do dia e deixar aqueles na caixa.
A caixa de mensagens enviadas rondava os 376 sms, o que fazia com que eu tivesse de apagar manualmente, uma por uma, cerca de 300 sms, só para salvar aqueles.
Pela primeira vez não me dei ao trabalho. Desta vez, apaguei a caixa toda e aqueles sms desapareceram.

domingo, março 21, 2010

Missing or Stolen

Falta qualquer coisa.
Perdi qualquer coisa, ou então roubaram-ma - sim, é isso, roubaram-ma porque eu nunca perco nada.
Falta qualquer coisa, e se se perdeu, está perdido.
Não vale a pena baixar a cabeça à procura do que se perdeu, ou do que foi roubado.
Vale-me o sol que apareceu para me aquecer nas vezes dos braços que não o conseguiram fazer.


Hit the road Rita

sábado, março 06, 2010

A culpa foi dele

Ontem o dia podia ter corrido mal.
Na panela o estrugido queimou, molho colou-se ao fundo, o saleiro caiu lá pra dentro e sabe-se lá mais o quê.
A refeição não se salvou, foi directa para o lixo. A panela foi atirada para o lava-loiças com esguichos de fairy anti-gordura a assolar pela gordura do molho.
Podia ter corrido muito mal mas não correu porque a companhia salvou a refeição.
Ele chamou-lhe impulso mas o nome não me interessa.
Ontem não correu mal porque acabou bem.
Nem mesmo a desconfiança, o azedume e a distância de quem me punha o coração a saltar a 100 à hora como a um cão raivoso conseguiu fazer com que o dia de ontem corresse mal.
Acusaste-me de ser excessivamente simpática. Se fui, a culpa é dele que fez com que o dia, que podia ter corrido mal, acabasse bem.
São coisas
pequenas
que
sabem
tão bem
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Sim, eu não gosto de algodão doce.
(Desfile de Carnaval de 2010 -
desculpem, venho muito atrasada mas
estas duas semanas sem pc
foram preenchidas de outras formas e pessoas)

domingo, fevereiro 07, 2010

Corações partidos

Só conhecemos certas realidades quando as sentimos na pele.
Só nos apercebemos do real dessas realidades quando começamos a fazer parte delas.
Eu tinha noção que, encontrar casais com uma relação sólida como a que eu tinha, era de facto difícil.
O que eu não tinha noção era a quantidade de pessoas que anda por aí, como eu ando (correcção) andava, com o coração partido.
É incrível como, de facto, somos muitos, os corações partidos e abandonados. E por sermos muitos, juntamo-nos, unimo-nos, ajudamo-nos uns aos outros, na ínfima esperança de confortar um coração que padece do mesmo mal que o nosso.
Dei por mim perdida nas palavras e nas memórias a dizer a outro coração partido que devia pesar tudo, e antever tudo o que poderia acontecer e dei-lhe o meu exemplo.
Eu sofri durante dias e semanas pela dor do bem perdido mas se o Amor viesse ter comigo, e me pedisse para entrar dentro do meu peito eu trancava-lhe a porta. Perguntaram-me porquê, e eu disse que tinha plena noção de que nunca mais conseguiria aceitar aquela pessoa, não pelo mal que me fez ao rasgar-me o peito, mas porque a nossa relação nunca mais seria a mesma, seria assombrada e compadecida de males que arrastaria do passado.
A nossa relação tornar-se-ia numa totalmente diferente, e não na que eu queria de verdade.
Para além de saber perdoar, é preciso viver com o perdão e é preciso aceitar que aquilo tudo (as dores, os males, as lágrimas, os enjoos, as olheiras das noites não dormidas) fica no passado e quem nos fez aquilo deixa, de ter culpa ou responsabilidade.
Eu sei que não conseguia perdoar e foi por me ter apercebido disso à cerca de um mês que as coisas, começaram a diluir-se.
Perguntaram-me o que é que eu havia feito com o sentimento, com o amor reprimido, com a dor enclausurada e eu disse a esse coração partido:
«Não pára de doer, não desaparece, mas, eventualmente, acaba por não pesar tanto no peito, acaba por se adaptar a ti como uma cicatriz que cresce sobre uma ferida ensanguentada. O amor...bom, isso depende do caso.»
"E qual é o teu caso? É como o meu?"
«Não.» respondi, « O meu caso não é o mesmo que o teu. O que eu fiz foi aperceber-me que, a pessoa pela qual chorava já não existia, perdeu-se algures do tempo.O Xuxu morreu, e a pessoa que existe perante a imagem dele não é a que eu amo, por isso, é como estar de luto, tens de te despedir da pessoa que perdeste
"Acreditas mesmo nisso?"
«Acredito. Acredito mesmo»
Pior do que saber perdoar e acarretar o que isso implica é perdoarmo-nos a nós próprios por não conseguirmos perdoar o outro.
Estou tão habituada
a perder as pessoas que amo
que aceitar a despedida
tornou-se também
num hábito.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Diálogos de Supermercado

Ontem no ElCorte Inglês:

Mãezinha: Olha Ana Rita, não são aquelas salsichas que gostaste muito da Alemanha?
Rita: Hummm, são, são as Bratwurst...
Mãezinha: Não queres levar para depois comeres em casa?
Rita pensa durante uns segundos e depois responde: Não. As Bratwurst ficaram na Alemanha.

Toranja

Eu fugia do Toque como do Cheiro
por saber que era o Fim da roupa vestida
Que inventara no meio do Escuro onde estava.
É isto.

quarta-feira, dezembro 30, 2009

2009

Nunca pensei que 2009 fosse assim como foi (a sério nunca pensei mesmo).
Nunca tive o hábito de fazer uma retrospectiva dos meses que tinham passado ao longo do ano, simplesmente sempre me foquei naquilo que realmente queria para o novo ano.
Este ano é impossível não olhar para trás...é mesmo impossível.


2009
Quando...


vesti a t-shirt de caloiro pela última vez


trajei pela primeira vez


fiz da minha casa outro país



manti-te a meu lado


embebedei-me pela primeira vez




ainda sinto esta parte de mim que é
a que faz mais parte de mim




1ª Queima das Fitas




1ª loucura na Queima das Fitas


apercebi-me que estava a estudar o que gostava


preservei e recordei amizades antigas




envolvi-me na saga (de amor) da minha juventude




fiz bons amigos sem o esperar


conheci pessoas que têm pedacinhos de sonhos como eu


descobri a verdadeira amizade ao lado
de quem me deu tanto sem pedir nada

Este ano é impossível não olhar para trás...é mesmo impossível.
Tu. Tu foste a minha perda de 2009. Tu que eras uma das coisas em que me focava para o novo ano.
O ano de 2000 foi tão penoso para mim que na altura pensei que, pior seria difícil.
Enganei-me (claro que me enganei). Nove anos depois, no mesmo mês, na mesma semana, zásssssssss, o golpe (que não foi fatal); deixaste-me na beira da estrada ao frio, ensanguentada, em delírio de dor, em exaustão, em fome, completamente sozinha.

2009...
Raios partam
2009 e bons olhos a 2010 que não vai ser pior que o ano anterior, e sabem porquê?
Porque não é possível.

quarta-feira, dezembro 16, 2009

The Holiday


Mudar de vida por uns tempos
vinha mesmo a calhar

Sounds marvellous...

Vai fazer agora no Natal um ano que vi este filme,
É incrível como a minha vida mudou desde então