Dizem as probabilidades, não me perguntem como porque isso ultrapassa-me, que as probabilidades de sermos atingidos por um relâmpago, é maior do que a de acertarmos na chave premiada do EuroMilhões (oh não, agora é que ficamos todos -ainda- mais desencorajados!).
Dizem também as probabilidades que, no que toca ao foro sentimental, as probabilidades de um sucesso amoroso em pleno século XXI é menor do que sofrermos um ataque de um animal fora do seu curso, como por exemplo, são considerados os ataques dos tubarões.
Agora, digam-me as probabilidades de eu me apaixonar duas vezes pelos indivíduos errados.
Ora como isto anda, as probabilidades são altas, mas também, quem é que se importa? Agora até já se fala, correcção, pratica-se o poliamor, que para quem não sabe é basicamente o seguinte:
Vocês namoram com Fulano A, e o Fulano A namora convosco e namora, ao mesmo tempo e com conhecimento de ambas as partes, com a vizinha Carla. Vocês sabem, a vizinha Carla sabe, e todos são felizes a partilhar amantes, ou seja, é um homem para duas mulheres (neste exemplo,porque pode ser ao contrário), sem misturas. Depois, é só decidir em que dias da semana namoram vocês activamente com o Fulano A, porque metade do tempo é também da vizinha Carla.