É impressão minha ou:

As chinesas, as coreanas, as japonesas
parecem-se cada vez mais connosco, as ocidentais?

Quem estuda literatura descobre:


O lado cru da coisa.

Por exemplo, a história do Capuchinho Vermelho surgiu e não era nada como a conhecemos hoje.

Aliás, a Capuchinho Vermelho era uma jovem rapariga que vendia o corpo, e era por usar um capuz vermelho que os homens sabiam da sua "profissão", pois era um costume em países como a Rússia ou a Polónia.
É bem verdade que o Lobo Mau a comeu.

DARWIN
E a Evolução das espécies

A exposição no Jardim Botânico do Porto

«Parasse a vida

Um passo atrás

Quis-me capaz

Dos erros renascer em ti

Hei-de te amar,
ou então hei-de chorar por ti

Mesmo assim, quero ver te sorrir...

E se perder vou tentar esquecer-me de vez,
conto até três

Se quiser ser feliz...»

Ainda não vos disse:

Este semestre tenho uma cadeira que se chama História do Teatro cuja avaliação final é composta por 70% da nota do exame e 30% da nota do trabalho escrito.

Até aqui tudo muito bem, não há novidades. Novidade é o trabalho escrito ser a avaliação/ comentário/ apreciação/ crítica de uma peça de Teatro, peça essa que vou ter de ir ver, peça essa que terá de ser seleccionada de pelo menos três peças a que vou ter de assistir. Agora façam as contas e vejam-me nestes dois meses a ir ao Teatro e os eurinhos jeitosos que não vou gastar nesta brincadeira.

O pior não é ter de ver as peças, o pior é ter de pagar no mínimo três peças, enão há maneira de aldrabar isto já que a prof quer os bilhetes anexados ao portefólio.

Se eu soubesse desta marosca antes de me inscrever na cadeira era menina para ter escolhido outra qualquer na área de literatura, infelizmente já vou tarde, até porque para mudar a cadeira agora tinha de pagar uns ricos 150 euros aos serviços da secretaria da faculdade.

Quem é que tinha razão, quem era?

Eu tinha-vos dito:

Foi aqui que Thomas Mann se inspirou
para escrever uma das suas grandes obras.
Foi aqui mesmo, nestas montanhas,
onde os dias se esgotam.

Alguém me explica:

Porque é que os pretos nunca usam
mulheres brancas nos vídeos deles?

Quer dizer, se eu fosse bailarina
até me sentia discriminada.

Now I ain't sayin' she's a gold digger -when I'm in need

But she ain't messin' with no broke, broke

Muito boa gente não sabe que...

... a livraria Lello, situada no Porto, na Rua das Carmelitas, foi inaugurada em 1906, segue essencialmente o estilo neogótico, foi considerada pelo reconhecido jornal, The Guardian, como a terceira mais bela livraria do mundo, tendo sido descrita como “divina”, e foi meio de inspiração para a famosa escola de Hogwarts do mundo fantástico de J.K. Rolling, enquanto a escritora viveu em Portugal, na área metropolitana do Porto.

Expressões de Arte

O Teatro é das formas manifestativas mais antigas da Arte.

Hoje fui ao Teatro.
Fui ver uma peça de teatro de marionetas e saí de lá encantada.(Entrei com credencial porque ía como editora de imagens
para uma notícia que vai ser redigida para promover esta peça).

Foi um Corridinho de Verão*

Noites (que já são) Ritual 2010

*é um dos nomes de uma das músicas do último trabalho dos Diabo na Cruz

O Porto chama por ti

Começaram em 1992 e têm como propósito celebrar o melhor da música nacional.
Quando em edições anteriores a entrada era paga, o mesmo não se sucede agora.

O Porto proporciona um último festival de Verão com entrada gratuita e com um cartaz bastante diversificado e alternativo, não esquecendo as actividades que se realizam no mesmo espaço.

Fã destes eventos, aconselho vivamente. Vemos-nos por lá.
E para minha grande alegria, os Diabo na Cruz são uma das bandas que actuam hoje no Palácio de Cristal nestas Noites Ritual.

Arre Fardilha!

Eu sou mesmo boa menina. Tenho ainda duas semanas para fazer um trabalho sobre uma obra (que está em português arcaico) para Cultura Portuguesa (aquela cadeira horrível que o Fardilha dá que parece uma missa), mas para depois ter mais tempo para estudar para outra cadeira (Literatura Norte Americana Pós Romance 1945) estou já a redigir as primeiras páginas de um trabalho que tem de ter obrigatoriamente dez páginas.

Digam lá, não sou mesmo boa menina? Claro que sou.
Bem dizia o meu professor da Primária quando escrevia na caderneta :
"A Rita é uma menina muito atinada, empenhada e muito responsável para a sua idade. Parabéns."

Propp

Estou no segundo ano da Faculdade de Letras e como qualquer estudante, tenho cadeiras horríveis que não servem "para nada", mas este semestre tive a sorte de "calhar" numa cadeira de opção que é uma DELÍCIA.

Para já o professor, o Eiras, é um poço de cultura e tem assim uns jeitos que eu acho simplesmente amorosos, depois a cadeira em si, Literaturas Orais e Marginais, faz um apanhado tão rico, tão variado e tão diversificado de opiniões, séculos, escritores, correntes, e de objectos de estudo que cada aula é única e irrepetível.

Estamos a "estudar" o conto popular atravês de várias lentes e de várias prespectivas, e hoje, falamos em Vladimir Propp (1928) que fez uma "formalização" extensiva de todos os contos populares, o que nos permite "catalogar" os contos por sucessão, acção, agentes, ...

Assim - e esta é a parte que realmente vos quero falar hoje:

A ->representação da mal-feitura

A1 -> o 1 é o expoente de maldade

A2 ( ao cubo) -> expoente duplo de maldade

Estes "códigos" têm uma sucessão e cada um deles retrata um momento comum num conto como por exemplo:

A1 - > dragão/ gnomo maléfico/ogre rapta princesa

AVII -> esquecimento da noiva

A11 - > abandono da amada - Que bonito, foi a partir deste código que me lembrei de escrever este post

Resumidamente, um conto pode ser esquematizado a partir de uma fórmula ( hipotética) como a seguinte:

AB1CD EF6UW:

Nota - W pressupõe um final vitorioso para o herói onde W. simboliza um herói vitorioso porque conquista um reino, e onde W: simboliza um herói vitorioso porque conquista um reino e porque casa com uma princesa.

Não é fascinante?