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sexta-feira, outubro 17, 2014

E o prémio Leya 2014:

Foi atribuído ao Afonso!
Parabéns a ele!
 Os que cresceram com ele reconhecem-lhe o talento e o génio.

quinta-feira, maio 01, 2014

Do novo livro do MEC (que já está encomendado):

O amor é um castigo, é um desespero, é um medo.
O amor vai contra todos os nossos instintos de sobrevivência.
Instiga-nos a cometer loucuras. Instiga-nos a comprometermo-nos. Obriga-nos a cumprir promessas que não somos capazes de cumprir. Mas cumprimos.

terça-feira, maio 21, 2013

Faça-se justiça ao The Great Gatsby:

O filme está bem melhor que o livro.
Eu, que tive de o ler na faculdade, fui sem quaisquer expectativas ao cinema e voilà.
The Great Gatsby

domingo, dezembro 04, 2011

Oh, e se não sai caro!


(O que Distingue um Amigo Verdadeiro )

"Os amigos, como acontece com os amantes, também têm de ser escolhidos. Pode custar-nos não ter tempo nem vida para se ser amigo de alguém de quem se gosta, mas esse é um dos custos da amizade. O que é bom sai caro."

Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'

quinta-feira, novembro 17, 2011

O Primeiro Amor

«É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite que possa ser o primeiro é porque não o é, o primeiro amor só pode parecer o último amor. (...)
Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo. (...)
Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade.
Há amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente vividos. Há amores mais duradouros. Quase todos. Mas não há amor como o primeiro. É o único que estraga o coração e que o deixa estragado. (...)»


MEC

segunda-feira, julho 11, 2011

O melhor dos melhores:




Para mim é ele, Miguel Esteves Cardoso.
Mal acabe (e para isso, convém começá-lo) a chatice do trabalho de poesia irlandesa,
devoro-
o.

sábado, maio 21, 2011

Quem estuda literatura descobre:


O lado cru da coisa.
Por exemplo, a história do Capuchinho Vermelho surgiu e não era nada como a conhecemos hoje.
Aliás, a Capuchinho Vermelho era uma jovem rapariga que vendia o corpo, e era por usar um capuz vermelho que os homens sabiam da sua "profissão", pois era um costume em países como a Rússia ou a Polónia.
É bem verdade que o Lobo Mau a comeu.

segunda-feira, abril 18, 2011

Do que nos aconteceu:


"It was an improbable romance.
He was a country boy. She was from the city.
She had the world at her feet, while he didn't have two dimes to rub together.

-They fell in love,
didn't they?
- Yes, they did.
- Good.
I like this kind
of story. Go on. "

terça-feira, março 29, 2011

No que eu me meto:
Vou dar uma aula em inglês sobre Literatura Inglesa
do século XVIII ao século XIX
e a obra que escolhi foi esta, Jane Eyre.

terça-feira, março 08, 2011

A todas nós...

«Só quando os homens chegam a uma certa idade é que podem dizer com certeza que as mulheres são melhores do que eles em tudo - mesmo na bola, a carregar pianos, a lutar com jacarés ou nas outras coisas em que ganhávamos quando éramos mais novos e brutos e fortes.
Quando se é adolescente, desconfia-se que elas são melhores.
Nos vintes, fica-se com a certeza.
Nos trintas, aprende-se a disfarçar.
Nos quarentas, ganha-se juízo e desiste-se.
Nos cinquentas, começa-se a dar graças a Deus que seja assim.
Os homens que discordam são os que não foram capazes de aprender com as mulheres (por exemplo, a serem homenzinhos), por medo ou vaidade ou estupidez.
Geralmente as três coisas.
Desde pequenino, habituei-me que havia sempre pelo menos uma mulher melhor do que eu. Começou logo com a minha linda e maravilhosa mãe, cuja superioridade - que condescendia, por amor, em esconder de vez em quando - tem vindo a revelar-se cada vez mais. As mulheres são melhores e estão fartas de sabê-lo.
Mas, como os gatos, sabem que ganham em esconder a superioridade.
Os desgraçados dos cães, tal como os homens, são tão inseguros e sedentos de aprovação que se deixam treinar.
Resultado: fartam-se de trabalhar e de fazer figuras tristes, nas casas e nas caças e nos circos.
Os gatos, sendo muito mais inteligentes, acrobatas e jeitosos, sabem muito bem que o exibicionismo vai levar à escravatura vil.
Isto não é conversa de engate. É até um tira-tesões. Mas é a verdade. E é bonita.»
- Miguel Esteves Cardoso
...Feliz Dia da Mulher.

domingo, janeiro 16, 2011

Teoria da Literatura - uma ciência que destrói o gosto pela literatura.

Se há um momento decisivo, esse momento é amanhã às 14horas da tarde numa sala do piso 1 da Faculdade.
Não vou conseguir almoçar. Só vou conseguir lembrar-me dos pontos chaves da cadeira e revê-los vezes e vezes sem conta na minha cabeça.
Depois vou ver a Professora. Vou sentir-me imediatamente reprovada. Depois recebo o exame em mão: sinto-me oficialmente e, sem sombra para quaisquer dúvidas, reprovada.
Vou tremer, roer o pouco que ainda me resta roer das unhas, rir-me desenfreadamente pelo destino tão óbvio e catastrófico do meu exame, e vou fazê-lo, der por onde der, durante as duas horas que nos são concedidas.

Literatura
Teoria da Literatura
Ciência da Literatura
Antiguidade Clássica
Platão
Aristóteles
Mimesis
Poética
Formalismo Russo
Todorov
Tyanov
Jackobson
Estruturalismo Checo
Mukarovsky
New Critics
Roland Barthes
Crítica
Estruturalismo
Norma
Função
Valor
Estrutura
Metalinguística
Semiótica

e eu sei lá mais o quê...

sábado, janeiro 15, 2011

Não vai ser bonito

Dois exames:
Segunda-feira e terça-feira.
Tenho tanto medo do de segunda-feira que chega a ser ridículo.
Não consigo pegar num livro ou em fotocópias de apontamentos
de tão desencorajador que isto se tornou.
Cheira-me que só domingo pela madrugada fora,
pelo stress e pelo medo é que vou conseguir ler alguma coisa em condições.

(Rita respira fundo e põe-se a ouvir músicas calminhas:)

Nota: reparem no vídeo. Super curioso.

sexta-feira, novembro 19, 2010

quinta-feira, novembro 11, 2010

O cemitério de Raparigas

«Não se fala mais nisso.»
«De que é que vamos falar, então?»
«Sei lá! De ti.. Nunca foste casado?»
«Pensei nisso.»
«Como é que se chamava?»
«Rita

sábado, outubro 23, 2010

Muito boa gente não sabe que...

... a livraria Lello, situada no Porto, na Rua das Carmelitas, foi inaugurada em 1906, segue essencialmente o estilo neogótico, foi considerada pelo reconhecido jornal, The Guardian, como a terceira mais bela livraria do mundo, tendo sido descrita como “divina”, e foi meio de inspiração para a famosa escola de Hogwarts do mundo fantástico de J.K. Rolling, enquanto a escritora viveu em Portugal, na área metropolitana do Porto.

quarta-feira, setembro 08, 2010

«Ewige Wiederkunft»

O eterno retorno supõe que, segundo Nietzsche, um dia, tudo o que já se viveu se repetirá outra vez, e essa repetição será seguida de uma outra e assim sucessivamente até ao infinito.
Se cada segundo de vida tiver de se repetir infinitamente, as nossas acções futuras, conscientes desta repetição, terão um peso absurdo de responsabilidade. Nietzsche chamava-lhe "das schwerste Gewicht" (o fardo mais pesado).
Eu não quero imaginar a atrocidade que seria (re)viver tudo outra vez até ao infinito, consciente do peso da eternidade.
Seis páginas de leitura d'A insustentável leveza do ser dão nisto.

quarta-feira, agosto 04, 2010

Duplamente fodido (o amor)

«Perdi o sono por causa de ti. Eu que dormia tão bem.(...)
Os pesadelos são as insónias de quem consegue dormir. É suposto ter-se pena. Está implícito que teria sido melhor ter ficado acordada.(...)
Levanto-me da cama e vou para a sala chorar a minha vida inteira, que nunca chegou a ser inteira, por culpa dele. Recusas-te a ir embora. E eu fico à espera, contente por não ires e triste por eu ter de ficar.»

Agora, só falta dizeres-me que também simulaste a tua morte.

domingo, agosto 01, 2010

«Cartas sem destinatário»

Onde é que tu estás?
Procuro-te sem saber onde. Procuro-te nas centenas de caras de desconhecidos que passam por mim. Procuro-te sem te conhecer.
Onde é que tu andas?
Alongo trajectos e itinerários na esperança de nos cruzarmos, ou de, pelo menos, de me cruzar contigo. Tu não precisas de me ver, eu é que tenho de te ver a ti.
Onde é que tu paras?
Parei em festivais, em cidades que não eram a minha, em cafés que não eram os meus, em ruas que não me pertenciam, em autocarros que não me levavam a casa. Parei sob o sol escaldante, parei no nevoeiro que a manhã trazia. Parei em concertos improvisados, parei em verdes, mas tu não estavas lá. Não estavas nos festivais, não estavas nas cidades por onde passei, não estavas nos cafés, nem nas ruas, nem nos autocarros que, por não me levarem a casa, te levariam a ti. Não paraste sob o sol escaldante, deves ter preferido a sombra de uma árvore. Não paraste no nevoeiro que as manhãs têm trazido, deves ter ficado em casa. Não paraste em concertos improvisados, não paraste nos verdes porque deves ter avançado enquanto estava vermelho.

Procuro-te para te encontrar, mas se não te encontro é porque te procuro.
Parece-me, meu amor, que também terás de parar à minha procura. Se pararmos os dois enquanto os outros se movem será bem mais fácil.
Até lá, vou continuar a apanhar os autocarros que não me levam a casa, vou ficar o número de horas máximo possível na rua.
Vou continuar a comprar as roupas nas tuas cores favoritas, até descobrir quais são.

quarta-feira, julho 28, 2010

Que o amor é fodido já eu sei

"Não. Mentias só porque eu te tinha pedido para nao mentires. Custava-te, mas lá conseguias. Esforçavas-te para contrariar a tua fraqueza, tal era a vontade de me enganar e desiludir.(...) Tinhas de me mentir, para eu nunca saber nada, julgando que sabia..."

Ler assim é que sabe bem. Sem ser por obrigação ou por dever.
Ler por gosto e ler por expressão.