sábado, abril 30, 2011

sexta-feira, abril 29, 2011

Do que eu vos prometo:

Publicar alguns dos comentários do(s) anónimo(s) que reencaminho para o Spam.
É tão hilariante a pequenez e insignificância de algumas pessoas que era imperdoável eu não o partilhar convosco.

Fiquem atentos.

quarta-feira, abril 27, 2011

Mosquinhas mortas voltam a atacar.

Oito e meia da manhã. Já não basta a crueldade da hora, das poucas horas de sono que trago, o traje vestido que me dá um calor doentio, as janelas da sala fechadas por causa das parolas que têm medo de se constipar por uma aragem, que ainda tenho de voltar a aturar as mosquinhas mortas da fila da frente.
Eu raramente vou a Literatura Inglesa do século XVIII e XIX mas hoje era imperativo ir.
Amanhã, a aula é por minha conta e convinha ir na véspera para fazer um apanhado geral do panorama que vou enfrentar, mas adiante.
Estava eu e mais meia dúzia de desgraçados na sala à espera da professora enquanto as mosquinhas mortas da frente trocam entre si o portátil para mostrarem coisinhas que só para elas terá interesse.
No meio de portátil para aqui, portátil para ali começam a falar em inglês entre elas - como se ninguém entendesse já que estamos numa cadeira de inglês onde o português não entra.
Ridículo: " Oh look at this!", e outra " Yeh, that pic is awesome bla bla bla" até que, uma delas, a mais ridícula delas as três começa, histérica, aos gritinhos, por causa de uma imagem de um gajo qualquer do Tumbrl enquanto grita: "Oh My God!", " I can't believe this, I have no words, he's so hot...." ao que outra diz "OMG, I do not know you" e continuam, aos gritinhos histéricos e a trocar comentários em inglês.
Foi nessa altura que eu compreendi os bully e desejei muito que um aparecesse e esmagasse aquelas mosquinhas mortas e histéricas.

segunda-feira, abril 25, 2011

Semana de Doidos:

É o que se avizinha e começa já amanhã.
Reuniões com professores, preencher requisitos, dar uma aula, (prepará-la antes), praxe, avaliações, despedidas, comprar bilhetes da Queima, entregar livros na biblioteca, tirar fotocópias dos mesmos antes de os entregar.
Um dia de cada vez, a ver se se faz tudo e da melhor maneira possível.

domingo, abril 24, 2011

sábado, abril 23, 2011

A falta de sorte dentro da sorte:

Hoje encontrei um cartão de memória caído no chão. O meu primeiro pensamento foi:
" que será que tem dentro?". Bem, quando cheguei a casa desvendei a dúvida.
O cartão tinha uma pasta de música, faço click sobre a pasta ao que me aparecem as faixas de músicas...do Chris Brown, da Paris Hilton...

Quer dizer, este mundo, cheio de bons intérpretes, uns melhores que outros, de tantas nacionalidades, de tantos géneros musicais e o que é que me calha? O comercial trash.
É esta a minha sorte. Quando me aparece vem apadrinhada pelo azar.

sexta-feira, abril 22, 2011

A Páscoa e as amêndoas da Páscoa.

Rainha das esquisitices, sou eu, assumida desde cedo.
Ora com as amêndoas não podia ser diferente. Sabem como é que eu as como?
Primeiro têm de ser de chocolate, qual amêndoas amarelas ou cor-de-rosa, e sendo de chocolate têm de ser das boas. Pessoalmente, gosto das da Arcádia.
Posto isto, como-as da seguinte maneira: Ora meto uma à boca, chupo o chocolate e quando só  fica a amêndoa (o fruto) cuspo-a (para um guardanapo, claro está). Eu sei, é estranho e é desperdício.
Vocês deviam ver a quantidade de amêndoas que se estragam cá em casa só porque nem sequer chegam a sair do pacote. O meu padrinho junta, ao folar, sempre uma rica caixinha delas, de vários tipos de chocolates e licores. Eu lamento sempre porque preferia que o preço das amêndoas viesse em nota, mas pronto, não se pode ter tudo.
Como devem imaginar, as amêndoas que como ( ou o chocolate que como das amêndoas) só posso comer em casa, porque em casa alheia esta minha mania seria, certamente, mal interpretada.
Vão por mim:


O amor não aparece para nos fazer felizes. Ele aparece sim para nos fazer viver, mas é um viver mal, de coração nas mãos, na boca.
O amor são gritos, berros, insultos, por isso desenganem-se se julgam que o amor alivia alguma coisa, porque amor não traz alívio nenhum.
Enquanto a vida dura a vida inteira o amor não, e é aqui que está o nosso problema.
Porque é a amar que nos sentimos vivos, cansados de dor, empobrecidos de singularidade, sedentos de saudade, e afinal de contas, de que maneira mais é que nos sentimos vivos como quando estamos perdidos em dor?
Pois é, é para isso mesmo que o amor serve. Para nos magoar, para nos fazer doer onde nos dói mais, para nos lembrar que ainda estamos vivos, para nos lembrar que ainda podemos amar.

quarta-feira, abril 20, 2011

terça-feira, abril 19, 2011

Manifestações de amor:


É feio gozar com estas coisas, cada um é como é,
mas é impossível ignorar uma pérola destas.


segunda-feira, abril 18, 2011

Do que nos aconteceu:


"It was an improbable romance.
He was a country boy. She was from the city.
She had the world at her feet, while he didn't have two dimes to rub together.

-They fell in love,
didn't they?
- Yes, they did.
- Good.
I like this kind
of story. Go on. "

domingo, abril 17, 2011

sábado, abril 16, 2011

terça-feira, abril 12, 2011

domingo, abril 10, 2011

G-E-N-I-A-L:

Não interessa quantos anos passam.
São todos inovadores, extraordinários e brilhantes!

The Simpsons(Opening)
Já toda a gente sabe:

MGMT
na Queima das Fitas do Porto.

*Vou/ não vou
(Cortejo no dia seguinte)

sábado, abril 09, 2011

Directas:


Sair de casa depois da hora do jantar e voltar a entrar de manhã,
de pequeno almoço tomado, às 9horas.

sexta-feira, abril 08, 2011

«Parasse a vida
Um passo atrás
Quis-me capaz
Dos erros renascer em ti


Hei-de te amar,
ou então hei-de chorar por ti
Mesmo assim, quero ver te sorrir...
E se perder vou tentar esquecer-me de vez,
conto até três
Se quiser ser feliz...»

quarta-feira, abril 06, 2011

Do que eu não suporto:

As mosquinhas mortas que têm algumas aulas comigo.
Ora querem ter aulas na semana da Queima,
ora fecham as janelas em dias como o de hoje,
ora se esquecem de passar a folha de presenças.
Era de quem as esmagasse de tão mosquinhas mortas enjoadas que são.

terça-feira, abril 05, 2011

segunda-feira, abril 04, 2011

Às vezes:

Dou por mim a ver viagens de avião para a Suiça
para a semana seguinte, para depois dos exames,
 para Setembro, há espera que, por milagre,
 surja uma que me leve para perto de ti.

sexta-feira, abril 01, 2011

Do que nunca me acontece:

Cair.
Sorte ou muita noção de equilíbrio, se cair, caio uma vez por ano.
Até hoje, a última vez que me lembrava de ter caído ainda namorava com o outro, por isso, como podem ver, muito tempo se passou entretanto.
Ora hoje, lá ia eu, a entrar na estação do metro da Trindade, e aparece o metro.
Atrasada como sempre, apresso-me para validar o passe, e as minhas lindas sapatilhas de pano não resistem a aquele chão liso, lisinho (quase encerado) e pimba. A Rita cai de cu.
Ninguém viu, estava toda a gente de costas, cheia de pressa para apanhar o metro, e eu levantei-me logo como se nada fosse. Foi o que me valeu.