domingo, junho 30, 2013

Do que continua a correr mal, pessimamente mal:

Quem me podia dar as maiores alegrias é, quem na verdade, me dá as maiores tristezas.
Eu merecia mais. Merecia tanto mais. - E hei-de ter mais. 
Parece que só o amor não chega. E faz sentido. Amor só de um dos lados não alimenta uma relação. E quem diz amor diz respeito, atenção, dedicação, esforço.
Ele disse-me há uns dias que as pessoas só davam valor às coisas depois de as perderem. E eu não podia estar mais de acordo. Parece que há pessoas tão cegas que, só no fim, conseguem ver o absurdo das suas ações: quando perdem quem esteve à espera. Deles. Demasiado tempo. Sem um incentivo que fosse.

sexta-feira, junho 28, 2013

(Mais um) Fim:

Último dia de estágio oficial.
Tanta coisa que mudou.
Adiante.
- Tese, agora somos só tu e eu.
- e as férias, e a praia...
 

terça-feira, junho 25, 2013

Do perigo das relações:

Às vezes, quando se gosta, nas malhas do jogo do amor, tem-se a tendência de se afastar a pessoa de quem queremos estar mais próximos na ânsia dessa pessoa remar junto a nós.
O perigoso deste jogo é que, por vezes, a pessoa que se afasta, fá-lo de tal forma desmedida que se torna impossível para a outra a alcançar.

sábado, junho 22, 2013

Finalmente:

O calor.
Não é já hoje, mas é nesta semana que está prestes a começar.
Enterrar as tristezas na areia ou aquecê-las sob o sol. Parece-me bem, parece-me tão bem.

quinta-feira, junho 20, 2013

quarta-feira, junho 19, 2013

Nós continuamos:

Guardar é um trabalho custoso. As coisas têm uma tendência horrível para morrer. Salvá-las desse destino é a coisa mais bonita que se pode fazer. É fácil uma pessoa bater com a porta, zangar-se e ir embora. O que é difícil é ficar. Preservar é defender a alma do ataque da matéria e da animalidade. Deixadas sozinhas, as coisas amarelecem, apodrecem e morrem. Não há nada mais fácil do que esquecer o que já não existe. Começar do zero, ao contrário do que sempre pretenderam todos os revolucionários do mundo, é gratuito. Faz com que não seja preciso estudar, aprender, respeitar, absorver, continuar. Criar é fácil. O difícil é continuar

Miguel Esteves Cardoso

segunda-feira, junho 17, 2013

"Como é que se esquece alguém que se ama?"

Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? (...) Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre.
 
Miguel Esteves Cardoso

sábado, junho 15, 2013

Agora:


O único homem que me diz palavras de amor é o Michael.
(Podia ser pior. Se fosse surda nem as do Michael podia ouvir)

quinta-feira, junho 13, 2013

Do outro lado, as más notícias:

Costuma-se dizer que o mesmo pesadelo não se sonha duas vezes. Errado. O que não acontece duas vezes é a sorte. Depois do silêncio, as más notícias. As piores. Mas eu aguento-as. As más, as piores. Só não aguento as últimas.