Eu vociferava com ele. Não admitia que me achassem frágil, muito menos o meu namorado.
O tempo foi passando e fui conhecendo pessoas que me diziam o mesmo, e outras que não referiam nada sobre a minha fragilidade ou a falta dela. Encontrei sim, pessoas que me diziam o quão citadina eu era, mas o que sempre me disseram, desde que me recordo foi, o quão feminina eu sou, e sempre acedi a isso como um elogio.
Não é o meu espanto quando várias pessoas vêem falar comigo a perguntar se é mesmo verdade se vou acampar.
Sim, vou mesmo acampar. É verdade que nunca o fiz, e certamente não vai ser a melhor coisa do mundo. E lá por eu ser frágil, citadina, e feminina não quer dizer que não sobreviva! Agora vou fazer o meu saco (reparem que não digo mala, já que não vou para nenhum hotel). Roupa casual, fresca para o dia, quente para a noite, e essencialmente roupa para sujar.
Conflito: nenhuma peça do meu guarda-roupa foi feita para se sujar.
Lá vai a Rita, de mochila às costas (quase), into the wild.
Deviam filmar! ihihihihih diverte.te!
ResponderEliminarSe dizem que és frágil, tiras a força dessa mesma fragilidade ;)
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