Eu não sou uma pessoa que tenha muitos amigos e a maior parte das pessoas não se apercebe disso.
Sempre fui apologista dos "poucos mas bons", e é um facto, eu levo esta politica bem a sério.
Eu consigo contar pelos dedos de uma mão as pessoas com quem realmente posso contar, porque essas sim, são minhas amigas.
Não me interpretem mal. Eu não conheço só cerca de cinco pessoas. Eu conheço muitas pessoas, às vezes até demais. A todas essas pessoas que conheço não chamo amigos, chamo de conhecidos.
As minhas amizades simplesmente acontecem. Conheço muito boa gente que já tentou chegar-se mais a mim mas quando não acontece, simplesmente não acontece. Lá está, poucos mas bons.
Ainda assim, quando a minha vida deu uma grande volta (daquelas ainda mais vertiginosas que as das Montanhas Russas), isto trocado por miúdos, quando o meu ex-namorado se tornou ex, eu comecei por incentivo da minha melhor amiga a não olhar de lado para possíveis futuras amizades.
Nos meus curtos 19 anos de vida, sempre que um rapaz se fazia de meu "amigo" era com segundas intenções, daí o meu olhar de lado e o nariz torcido.
Fosse como fosse era óbvio que naquela altura da minha vida eu precisava de conhecer pessoas novas (e mesmo assim torci muitas vezes o nariz). Ao longo dos meses, porque estes "novos conhecidos" por algum motivo se cruzaram comigo e eu até fiz um esforço para não lhes torcer o nariz, acrescentei o leque de conhecidos com os quais se consegue ter uma conversa coerente e minimamente interessante.
Estes conhecidos não são meus amigos mas consideram-me amiga deles (e por mim, estejam à vontade).
Agora, o que me ultrapassa é alguns deles (parece que combinaram todos) insistirem em sair comigo, e querem logo ir jantar comigo a um restaurante perto da praia.
Primeiro: Não são meus amigos (aqueles dos poucos mas bons).
Segundo: Esses restaurantes são caros, e como eu não aceito que paguem porque não gosto de ficar a dever cá favores a ninguém, não vou gastar o meu rico dinheirinho que já não é muito nessas alturas.
Terceiro: Restaurantes à beira mar são para casais de namorados e eles nem sequer são meus amigos.
Há coisas que me ultrapassam, e esta é uma delas.
Recordo me do Tiago Alves dar-te gomas quando andavamos na Lumen e tu não aceitavas porque não eram namorados xb
ResponderEliminar"Nos meus curtos 19 anos de vida, sempre que um rapaz se fazia de meu "amigo" era com segundas intenções"
ResponderEliminarRita, não digas SEMPRE nem NUNCA despropositada mente...
Eu cá sei o que digo oh Mauro :)
ResponderEliminarNeste aspecto sou igualzinha a ti! Sigo-me muito pelos poucos mas bons... E é mesmo nas más alturas que se vê quem é realmente nosso amigo. Já tive um episódio com um rapaz que era meu namorado, e na altura foi muito difícil e aí é que vi bem com quem é que podia contar. E depois há sempre aqueles amigos que são mais afastados, mas que quando é preciso estão sempre lá.
ResponderEliminarNão sei se enviei dois comentários parecidos xD é que a net falhou e eu fiquei na dúvida se tinha enviado, por isso fiz um novo, de qualquer das maneiras, publica o último.
ResponderEliminarAcredito!
ResponderEliminarxD
Partilho da mesma politica q tu"poucos mas bons"... ao ler o teu post vi-me refletida nele a serio...^^
ResponderEliminarGstei*