terça-feira, novembro 30, 2010

(Des)graças nocturnas

01:00 da manhã - Rita vai deitar-se.
03:00 da manhã - Rita acorda aos gritos com as dores que tem no pé esquerdo. Rita tenta mexer o pé, dobrá-lo, pousá-lo, mas não o consegue sentir sequer. Começa a chorar de dores e aflição.
04:00 da manhã - Rita vai de urgência ao Hospital: Observação, cadeira de rodas, radiografias.
05:00 da manhã - Médico informa Rita de que o pé fora sujeito a demasiada pressão durante demasiado tempo e por isso estava tão inchado de modo a não se conseguir mexer. Trata-se de uma rotura de ligamentos e de um desgastamento do tecido muscular num pé torcido.
05:40 da manhã - Rita apanha uma injecção no rabo para aliviar as dores "agudas de que a paciente se queixa desde que deu entrada na unidade hospitalar".
06:30 da manhã - Rita tem o pé todo ligado, está a antibióticos e com uma ordem de repouso absoluto durante 48horas.
09:00 da manhã - Já sob efeitos que atenuam a dor, Rita adormece com o pé elevado a cima da anca em quatro almofadas.

Quinta-feira remove as ligaduras, passa para a meia elástica e quiçá umas canadianas.

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