Chocante:

Eu costumo dizer às pessoas para não atirarem lixo para o chão,
pastilhas elásticas inclusive.

Muitas delas riem-se na minha cara
como se eu tivesse acabado de dizer uma piada
ou uma barbaridade qualquer.

Será que cada um de vocês
que atira ou deixa lixo no chão
consegue arcar com a responsabilidade de tirar uma vida?

Pensem nisso na(s) próxima(s) vez(es).

Coisas pequeninas:

Mas tão boas.

Sair do metro a correr para apanhar o autocarro
que ditaria se chegava ou não atrasada ao trabalho.

O autocarro não parou na paragem
porque não havia passageiros que quisessem entrar. 

Eu parei de correr quando, no segundo a seguir, 

o motorista apita (já fora da paragem) 

e abre as portas, ficando à minha espera.

O meu "muito obrigada" não chegou 

para traduzir o bem que aquele pequeno gesto me fez.

H0w£nw5:

Pim, pam, pum

Catra pum pum pum

Atira, dispara,

lá se vai mais um.

E de repente:

Olá Sudoeste.

Agora sim:

Com este sol e com estas temperaturas mais convidativas levantar cedo já não custa tanto.

Avizinham-se batidos, granizados e smothies.  

Quando:

Nos surpreendem.

Com palavras de apaziguamento.

Nova semana:

Começa uma nova semana por isso vou deixar a pilha de coisas que correram mal na semana anterior onde devem ficar, lá para trás.
Afinal hoje é segunda-feira e a semana renova-se para emendar e superar o que o passado complicou. É isso mesmo.

Ando encharcada com:

Uma maré de azar. Que não pára.

Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára. Não pára.

Dia das mentiras:

Até podia ser mentira, mas não é.

Passa a Páscoa, muda a hora, e eu fico doente.

Pumba, 39º de febre.