Alguém me explica como é que uma antiga colega minha do colégio tem uma relação sólida e duradoura com um rapaz que, para além de gostar dela, é giro, bastante até, abençoado, e é amigo dos animaizinhos? Não fosse a quantidade de coisas super boas que o rapazinho reúne para se tornar um caso raro, acrescenta-se que ela, para além de não ser bonita (sim porque ter cabelo loiro e olhos azuis não faz de ninguém nenhuma princesa) era apelidada de "Loira Burra" nos tempos do colégio.
Mas sou só eu que acha isto estranho? É que a rapariga continua igual, nem mais bonita, nem mais feia, e pelo que sei tem uma formaçãozita miníma em qualquer treta (por isso o nível de interesse pelo conhecimento que ela demonstrava ter na altura não se deve ter alterado muito). Como é que ela arranjou um prato destes? Ultrapassa-me a mim e às minhas vidas seguintes como é que tudo isto é equacionável.
`As vezes as aparencias enganam, querida! So o casal realmente sabe o que se passe entre 4 paredes. Alem de que ele pode estar a engana-la fora delas! ;)
ResponderEliminarQuantos e quantos que vejo por aí assim e continuo sem perceber... Mas o que me choca mais nem é o facto de um ser bonito e outro feio, é mesmo um ser burro e outro inteligente. Eu nunca iria conseguir ter um relacionamento (duradouro ou não) com uma pessoa que não fosse minimamente inteligente, que não soubesse ter uma conversa, que não soubesse falar sobre os mais variados assuntos. Mas pronto, acho que há coisas que nunca vamos entender.
ResponderEliminarPorque neste caso sao autenticos e verdadeiros extremos!
ResponderEliminarAinda mais difícil de perceber então.
ResponderEliminarNão vou mesmo comer batatas fritas, Rita! Também já só faltam mais dois dias :p
Ora, o meu ego está precisamente em baixo, mas posso enumerar algumas das minhas características, que me orgulham e deixariam por aí, alguns corações solidários e capazes de me dar uma singela oportunidade.
ResponderEliminar1) Sou medianamente culto: conheço um pouco de geografia, história, literatura...Enfim, tenho alguma cultura geral;
2) Não tenho qualquer divida à banda ou a qualquer entidade individual ou colectiva;
3) Sou pontual, bem disposto, divertido, respeitador, solidário, um bom "amante" (tu saberás o significado), não sendo bonito até posso fazer o género de algumas raparigas, amigo do amigo, conversador...
4) Os defeitos: vingativo, competitivo, intriguista, teimoso, anónimo...
Não fumo, não bebo, já pertenci a uma associação pró ambiental e já estive associado a outras instituições em defesa dos animais e mais umas coisas, já preenchi uma série de abaixo-assinados, cumpro o meu dever de cidadão português (eu voto!), cumpro as regras de trânsito, não copio, não tenho uma lista de amigos equiparável à lista de compras mensal da minha mãe...
Sou anónimo (na internet) e não tenho namorada.
Agora que enumerei algumas qualidades (e tantas que faltam levantar), penso melhor: porra, porque é que não me apaixono por mim mesmo?
Ah e estudo (ufa!).
ResponderEliminarOk, vou voltar à minha (infeliz) actividade nocturna.
É a minha eterna questão: como é que nao me apaixono por mim mesma???? =D
ResponderEliminarMas será que almas gémeas lidariam bem uma com a outra? Bah, imagino a monotonia...
ResponderEliminarViva a diferença e o defeito.
Não é Primavera, mas..."Let's watch the flowers grow":
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=U0cyxVMSxCs
Anónimo: comigo não há esse perigo, sou hetero. Não me iria apaixonar por mim propria como Narciso.
ResponderEliminarPor acaso li uma piada do "Homem que se apaixonou por ele próprio", num livro do Nilton.
ResponderEliminarEu tenho muito amor para dar e não o mereço receber por inteiro...
Então não o des, oferece-o. Partilha-o.
ResponderEliminarOh anónimo...
ResponderEliminar...alguém que já conheca Travis antes do hit do Soul Sister.
Gostei.
Já o ofereci e fui magoado, por isso prefiro aguardar por "uma proposta para amar".
ResponderEliminarHit do Soul Sister? Já escuto há vários anos, desde 2003. Ah e o Fran (o líder da banda) lançou em Outubro um disco a solo ;) É daquelas bandas que fazem parte de um dia de Primavera (ok, ouço várias vezes).
Eu conheci Travis em 2001 com o album The Man Who com o single Why does it always rain on me.
ResponderEliminar=)
Um dos meus albuns favoritos (e na minha opinião, o melhor deles a par do Invisible Band)..."I can't sleep tonight...". Faz me suspirar pela Primavera.
ResponderEliminarMas nos ultimos tempos tenho passado o tempo ao som da "tropicália" do Brasil, um movimento de rock psicadélico e progressivo dos anos 60 e 70. Deixo um pequeno cheirinho:
http://www.youtube.com/watch?v=9oE6G1SLGEU&playnext=1&list=PLEECB2C437FA3CD69&index=10
http://www.youtube.com/watch?v=RIeC_9CELKY&feature=related
Mas então, que mais é que escutas? x)
Desde Elvis, a Beatles, a Queen, a Ramones, a Rammstein, a Coldplay, a Travis, a Bloodhound Gang, a Muse, a Vampire Weekend, a Michael Buble... depois ouço musicas de artistas/bandas conforme o que lançam.
ResponderEliminarAh bom, rock e pop (e os múltiplos subgéneros associados), um pouco como eu, apesar de só escutar pontualmente as novas sonoridades, acabo por não conseguir escapar...
ResponderEliminarEu escapo ao comercial trash. Orgulhosamente.
ResponderEliminarEu não escapo, é inevitável. A música pop, e mesmo rock, de hoje dá a mesma sensação de uma pastilha elástica: mastigas e passando 5 minutos, perdeu o sabor por completo.
ResponderEliminarNão queria pensar que estamos num período de crise cultural, mas parece me inevitável...Todos os sinais e cultura dão mostras da sua fraqueza, sobretudo tv, cinema e música. Por outro lado, talvez nunca se tenha consumido tanta cultura como hoje (a cultura está divulgada e acessível de múltiplas formas): recordes de downloads, de visualizações de assistências.
A culpa será das massas ou da exigência de uma minoria, que quer mais do que aquilo que é extraído da capacidade humana?
A culpa é da massificação das populações que não distinguem o que é ou não cultura.
ResponderEliminarOu será a massificação da cultura, que leva a produção de conteúdos sem o menor interesse, mas que são consumidos: basta ligar a TV, e ver a "Casa dos Segredos" ahah
ResponderEliminarAntes a Casa dos Segredos que muitos casos do mundo discografico que se tornou uma industria sexual. Rihannas e outras que tais só vendem pelo grau e ambiente sexual que transmitem. Lamentavel para a música, o Elvis deve estar a dar voltas na tumba.
ResponderEliminarO problema é que isto é claramente manipulado.
ResponderEliminarA MTV já não educa musicalmente.
VH1 on top!
ResponderEliminarOu youtube rocks ahah
ResponderEliminarC'mon António!
Que curioso, "toda a gente diz mal mas toda a gente sabe os nomes deles" =)
ResponderEliminarVou abandonar a blogosfera por agora. Oh anónimo, se tivesses uma identidade toda a tua opiniao teria um outro valor*
Como vês, não consigo escapar à massificação cultural.
ResponderEliminarIdentidade eu tenho, mas para quê revela-la na Internet, onde todos podemos passar por uma personagem que na realidade não corresponde ao que somos na vida real?
(E eu acabei por abdicar do estudo e me perder no calor dos meus cobertores...).