quarta-feira, setembro 29, 2010

Re(re)ading

Quem os visse, naquelas noites sem fim, não diria que noutros dias, ela morreria por ele e que ele morreria por ela. Acabaram por se espumar no chumbo da cobardia que o amor lhes deixou.
Quem os visse, naquelas noites que trazem as manhãs, não diria que um dia foram mais que dois estranhos a partilhar o mesmo lugar.

6 comentários:

  1. Acho que muita gente, num ponto ou outro da sua vida, se identifica com este texto.

    Eu pelo menos, sim.

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  2. Eu também. Eu e muitas mulheres.

    Mafalda Ribeiro

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  3. Amor, a quanto obrigas tu? Obrigas a que nos soltemos das rédeas que nos amarram no medo! Quebrando-as alcança-se a plenitude da felicidade: noites e dias serão aconchegados pela centelha da felicidade.

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  4. Nenhum filósofo falaria do silêncio como falta de liberdade de expressão.
    Arthur Schopenhauer refere-se ao silêncio em si, silêncio esse, que nos conduzirá à PAZ.

    Com tanta gente, com tanta festa, embora o casamento do Jochen e da Christiane tenha sido como um conto de fadas, preciso de silêncio...

    Já viste a colagem que fiz do casamento?

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