Descansar/relaxar/aproveitar:

Depois de Vila Verde 

e Braga, 

Lisboa.
See you, bloggers!

It's killing me:

Porque eu não tenho descanso. 

Não tenho. Não me dão. Não arranjo.

Porque não tenho descanso e isso

 está a matar-me.

Aquela altura do ano em que:

Não há horas para acordar nem horas para adormecer.

Abençoada:

Cama.

Done with:

Books and papers.

Já faz falta:

Ver um filmezinho descansada da vida.

Já faltou mais.

Não é hoje:

Que o que tenho para fazer começa a ser feito.

Aproveitar bem a vida que ela só passa uma vez.

Mais uma gazeta:

Amanhã, meu amor, vamos ficar assim:

(mas sem as meias que está calor!)

Não é hoje mas é quase como se fosse

Okay, amanhã ainda tenho uma aula e ainda tenho de falar com o director do curso mas já me sinto quase de "férias". Eu não gosto muito de lhes chamar férias, afinal são poucos os dias em que não vou ter que fazer, a época de exames é pior que a época normal mas quem acabou de passar por dois pré-exames, avaliações, trabalhos e afins sente-se, de certa maneira, aliviada.

Filmes, um ou dois livros de leitura própria, passeios, cafés e conversas nocturnas aproximam-se. (melhor, só mesmo os saldos - ando a tentar controlar-me para não pensar muito neles senão o tempo demora mais a passar, mas é certo que mal passe o natal, os shoppings vão ser apadrinhados pela minha presença)

Agora é pensar nas prendas de Natal a comprar aqueles que amo enquanto saboreio cafés com natas ou crepes de chocolate quente.

E hoje

É disto que eu preciso.
Disto e de descanso.
Chocar uma gripe é tão mau.

Ah, e já agora, uma dose extra de mimo se faz favor.

Algarve 2010

No Algarve não se encontra escrito "casa" ou "moradia". No Algarve é tudo "lote".
Eu, que por estas paragens do Norte só conhecia "lote" associado ao peixe, fiquei surpreendida.
Os algarvios arrastam as palavras, sabe se lá bem porquê. É uma verdadeira prova de contenção falar com um algarvio sem nos rirmos do que ele diz.
E confirma-se o que pré-considerei. O Algarve é só praia. É todo um turismo que se envolve na instância balnear, por isso, tudo o que seja relacionado com praia ou verão, desde as refeições, ao vestuário, aos souveniers, é exageradamente caro. Chegamos a pagar quase dois euros por uma lata de refrigerante, e nem sequer estamos numa esplanada ou num bar.
Outro exploramento são as estações de serviço. Pães com fiambre a custarem dois euros e sessenta e garrafas de água de 33cl a um euro e meio quase é um absurdo. Não me admirava nada que a próxima vez que pare numa me peçam para pagar o uso do w.c.
Valem os subsídios de férias, que enquanto existirem, servem para pagar estes exploramentos ao consumidor.

Fiz muita praia. Andei de gaivota com escorrega, fui puxada por uma lancha,
fui a uma festa da espuma, dormitei de noite na praia, vi o céu estrelado, cantei no karaoke,
mergulhei como não mergulho no Porto, nadei como não nado no Porto,
estive em praias privadas, e vi com os meus próprios olhos
o porquê dos estrangeiros gostarem tanto do Algarve.

Psst Psst: Alguma alma caridosa que me relembre o quanto eu odeio viajar de camioneta, porque, nesta viagem lembrei-me mesmo do quanto o odeio.

«All of me, why won't you take all of me?»

Estou mesmo cansada. Parece que um camião passou por cima de mim e fez marcha atrás.

As horas que os dias têm não são suficientes para se conseguir fazer tudo, para se conseguir falar com aqueles que realmente importam.

As costas doem-me, a cabeça pesa-me, as pernas prendem-se, a postura curva-se e os pés queixam-se.

Eu queria muito ir sair hoje com os meus amigos mas o meu corpo não deixa. O meu corpo empurra-me para o sofá, a boca boceja sozinha e os olhos ardem. Eu queria muito ir sair mas não consigo (e sei que amanhã quando acordar cedo vou-me arrepender de não ter ido).

Eu também queria contar-vos muitas coisas mas não consigo e não é só o cansaço que mo impede. É o orgulho, é o amor próprio, é a self preservation.

Mas entretanto, e mesmo que as horas que os dias têm não sejam suficientes, numa das alturas em que trajei nestes últimos dias, a Castilho acusou-me a mim e a mais dois colegas de capa numa aula, de pessoas de excessos e responsáveis de problemas sociais como o Bullying. (a sorte dela foi a carapuça não me ter servido e também há o pequenino pormenor de que não posso comprar-lhe uma guerra já que não quero ficar com a cadeira por fazer).

Não sei se já repararam nos meus icons laterais do blog, mas num ímpeto de loucura decidi ir ver o Michael Bublé.

O meu Zé vai comigo <3

Zé diz: - "Já viste Rita, que sorte? No mesmo ano vais ver duas das referências da música que mais gostas".

Não Zé. Sorte é ter alguém como tu.
E não me interessa que o Bublé seja um cantor romântico.

E não me interessa que não fosse assim a maneira que eu imaginava quando o fosse ver.

Interessa-me ir e ter o Zé lá.

«All of me, why won't you take all of me?» 'Cause they already take almost all of me.

(Michael Bublé)

Últimas corridas

Ontem estive até às 5 horas da madrugada (ou devo dizer manhã) a escrever o último trabalho do primeiro semestre.

Hoje tive de ir à faculdade entregar os livros que tinha requisitado (excedi o limite de livros) e encontrei um colega que me tinha dito que as notas de Literatura e Cultura Inglesa tinham saído.

Fui a correr para uma sala de informática para aceder à minha página pessoal.

Na Pauta de Classificação da Época Normal:

Ana Rita Cardoso C. Machado - 10 valores

DEZ VALORES???

DEZ VALORES???

Parece-me que vou fazer melhoria à cadeira.

Não querendo ser má, esta era aquela cadeira que eu tive dia e meio para estudar a parte histórica, cultural e as obras literárias (em inglês obviamente).

Lembram-se de vos contar que cheguei ao exame sem saber que era de consulta?

Pois quem não me avisou que o exame era de consulta, azar dos azares REPROVOU!

Cá se fazem, cá se pagam, e não tenho pena nenhuma dos meus colegas que reprovaram.

Eu sem consulta consegui "safar-me".

...

Amanhã tenho exame...

Esse sim faz-me das tripas coração com os nervos que me provoca.

Mal posso esperar para deixar estes pesos académicos e viver uns dias de sossego.

Depois de Lisboa quero ir ver este filme:

Alice in Wonderland

.....
Imaginem quem é que voltei a encontrar na Faculdade?
O idiota do padrinho do outro que tem a mania de ficar a olhar p'ra mim.
Qualquer dia...
pergunto-lhe se quer alguma coisa!