Porque:

Uma segunda opinião conta.

Porque pela saúde dele vale tudo.

Amanhã, é o dia B.

Confere:

Não ter dinheiro é uma chatice. Uma valente treta.

Não ter dinheiro para ir jantar fora quando nos bem apetece. Não ter dinheiro para comprar umas botas da Aldo. Não ter dinheiro para cometer luxos, nem que seja dos pequeninos.

Confere: não ter dinheiro é uma treta. Mas vamos aos clichés: o dinheiro não compra o mais importante. Estarmos vivos, ter saúde, ter ao nosso lado quem mais gostamos. Levem-me o dinheiro todo, o pouco que tenho, e deixem-me viver, ter saúde e quem amo ao meu lado, vocês vão ver como eu vou ser feliz, mesmo de bolsos rotos.

Era bom demais:

Para ser verdade.
Uma vacina que não acabou em desmaio mas que 24horas depois me inchou o braço e me dá uns enjoos valentes por causa da dor que sinto ao movê-lo.
Quando Deus dá com uma mão...tira com a outra. Já se sabe.
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai.

Deve ser castigo:

Estar a ficar outra vez doente.

A sério, Universo? A sério?

Entretanto, amanhã pelas 15h
estou a estatelar-me algures num centro de saúde.

V-a-c-i-n-a.
Nem é bom lembrar.
Dá-me logo tonturas.

Não sei como:

Mas fiquei com febre.

(Este ritmo, estas coisas: ninguém é de ferro,
e eu só me lembro quando colapso numa cama)

E que bom que foi:

Adormecer e acordar com o balde ao meu lado.
Isto de parar a digestão só tem um remédio: muito chá e um balde para vomitar horas e horas seguidas.
Foram assim as últimas doze horas.

Valeu-me a chamada da Suiça a perguntar como é que estava.