Um azar do c******

Já não bastava ter uma aula extra hoje de manhã e acordar cedo com este frio como:
- esqueci-me do passe e, por ir apresentar um trabalho não me podia atrasar, paguei forte e feio por uma viagem de autocarro;
- chego a horas e fico 40min à espera da professora;
- as apresentações que deveriam durar durante 2h e meia duraram 4h;
- tenho de voltar a pé para casa;
- a pé, começa a chover e eu não tenho guarda-chuva;
- fico sem bateria no telemóvel;


Hoje foi isto.
Não há duas sem três, nem três sem quatro, nem quatro sem cinco, nem...

A sério que ainda me acontece disto?

Para quem não sabe, a Duarte, uma grande amiga minha é igualmente boa amiga do meu ex-namorado, e consequentemente, colega de curso dele.

Ora a Duarte gosta muito de apregoar aos sete ventos que ela e os colegas são todos muito amigos, muito íntimos, muito unidos ao ponto de serem como uma família.
Até aqui, tudo muito bem; cada um com as suas amizades.
O estranho é, no meio de tanto companheirismo, união e intimidade não haja uma única alma que tenha os contactos do meu ex. É que pela décima vez  eu tive de dar um contacto dele aos "melhores amigos" - e visto que é a décima, nas outras nove anteriores podiam ter anotado os números, digo eu, que já mandei vários números de telefone e de pessoas ligados a ele.
Querido ex, se estás a ler isto, já sabes: quando mudarem o número de lá de casa, ou dos teus pais, ou do teu irmão, avisa-me. É que os teus ricos amigos vêm-mos pedir depois a mim.