sexta-feira, novembro 30, 2012

A crise nas bocas do mundo:

Se há sitio onde não espero ouvir falar da crise, é no trabalho, quando estou na sala com os miúdos. Nem sequer os mais crescidos (os do 12º ano) alguma vez puxaram a conversa para a crise. E ainda bem. Haja silêncio em algum lado. Mas tudo muda. Segunda-feira passada, um miúdo de doze anos perguntou-me (com o ar mais sério): 
- Oh Professora, acha que vamos sair da crise?
- Claro que sim, respondi eu. 
Eu sei que não se deve mentir às crianças, mas a verdade é que eu acredito mesmo no que disse. Afinal, não há mal que sempre dure.

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