Do que nunca me acontece:
Cair.
Sorte ou muita noção de equilíbrio, se cair, caio uma vez por ano.
Até hoje, a última vez que me lembrava de ter caído ainda namorava com o outro, por isso, como podem ver, muito tempo se passou entretanto.
Ora hoje, lá ia eu, a entrar na estação do metro da Trindade, e aparece o metro.
Atrasada como sempre, apresso-me para validar o passe, e as minhas lindas sapatilhas de pano não resistem a aquele chão liso, lisinho (quase encerado) e pimba. A Rita cai de cu.
Ninguém viu, estava toda a gente de costas, cheia de pressa para apanhar o metro, e eu levantei-me logo como se nada fosse. Foi o que me valeu.