quarta-feira, abril 06, 2011

Do que eu não suporto:

As mosquinhas mortas que têm algumas aulas comigo.
Ora querem ter aulas na semana da Queima,
ora fecham as janelas em dias como o de hoje,
ora se esquecem de passar a folha de presenças.
Era de quem as esmagasse de tão mosquinhas mortas enjoadas que são.

terça-feira, abril 05, 2011

segunda-feira, abril 04, 2011

Às vezes:

Dou por mim a ver viagens de avião para a Suiça
para a semana seguinte, para depois dos exames,
 para Setembro, há espera que, por milagre,
 surja uma que me leve para perto de ti.

sexta-feira, abril 01, 2011

Do que nunca me acontece:

Cair.
Sorte ou muita noção de equilíbrio, se cair, caio uma vez por ano.
Até hoje, a última vez que me lembrava de ter caído ainda namorava com o outro, por isso, como podem ver, muito tempo se passou entretanto.
Ora hoje, lá ia eu, a entrar na estação do metro da Trindade, e aparece o metro.
Atrasada como sempre, apresso-me para validar o passe, e as minhas lindas sapatilhas de pano não resistem a aquele chão liso, lisinho (quase encerado) e pimba. A Rita cai de cu.
Ninguém viu, estava toda a gente de costas, cheia de pressa para apanhar o metro, e eu levantei-me logo como se nada fosse. Foi o que me valeu.