quarta-feira, dezembro 07, 2016

segunda-feira, setembro 19, 2016

quarta-feira, agosto 24, 2016

It's killing me:

Arranjei um trabalho novo. Gosto do que faço. Estou lá há três semanas, são quinze dias. Arranjei um trabalho novo e arranjei três colegas novas. Três colegas novas que não gostam de me ajudar. Que me reviram os olhos sempre que ouvem a minha voz. Que comprimem as bochechas e franzem o sobreolho sempre que precisam de ir esclarecer-me uma dúvida. Que me atiram o telefone em vez de mo dar em mãos. Que me ignoram. Que tornam o ambiente de trabalho difícil. Que se esquecem que ainda estou a aprender. Que não gostam do que fazem. Que estão a fazer com que eu não goste do que faço, há tão pouco tempo.
É fodido não termos temos o mesmo espírito de entre ajuda e cooperação. É fodido, e está a matar-me aos pedacinhos, todos os dias, há três semanas, há quinte dias, a cada cinco dias por semana.

quarta-feira, junho 01, 2016

Do que se passou:

Quando recusamos uma proposta de trabalho, daqueles de meter inveja.
(Mas o dinheiro não é tudo, e a nossa cidade,
os nossos, e o tempo, valem mais do que quatro dígitos).

segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Do amor:

O tempo e a forma como ele passa dão-nos perspetivas e sabores diferentes da vida, e do amor.
Os sabores deliciosos das coisas mais corriqueiras do dia-a-dia adoçam-me a boca como outra coisa qualquer não faz.
Do adormecer, ao acordar, ao pequeno-almoço, às refeições, ao sol que nos bate e aquece o corpo, ao convite de uma mão que se entrelaça na outra, ao sorriso provocado pela alegria daquela companhia, às mensagens de bom dia e de boa noite. As coisas mais corriqueiras, banais, e usuais da nossa vida são as que aquecem mais a minha vida. Fazê-las ao lado do N. e saborear esta simplicidade tão fresca faz-me perceber que é amor pleno, desprovido de tudo o que é luxo ou regalia. É na simplicidade das coisas do dia-a-dia que encontro e reencontro o amor que já não conhecia.

terça-feira, fevereiro 09, 2016

Das pessoas:

Quando não fazem por nós o que fazemos pelos outros, e nem disso se apercebem.
A bondade e a maturidade são coisas raras e fodidas (perdoem-me).

terça-feira, fevereiro 02, 2016

Nunca mais é sexta-feira:

Esta semana é daquelas semanas em que as horas não chegam para tudo o que se tem de fazer ou para tudo o que se quer fazer.
Para além do mais, há horários chatos que nos desencontram de quem mais gostamos. Por isso, está tudo a fazer figas para que seja fim-de-semana bem rapidinho, porque não só é um fim-de-semana prolongado como também é um fim-de-semana a dois - e depois, para o outro fim-de-semana há escapadela, mas vá, uma coisa de cada vez.

segunda-feira, janeiro 04, 2016

Das resoluções (de 2015 e de 2016):

A azafama do fim-de-ano rouba-nos todas as horas do dia e mais alguma, por isso o meu balanço das resoluções do ano que passou, e para o ano que nos chega, ficou pelo meio das dozes badaladas (literalmente).
Primeiro, deixem-me pavonear e escrever a cada caracter do pc o meu orgulho nas resoluções de 2015, que foram agarradas e vividas e principalmente superadas.
Para este ano, enquanto mastigava atrapalhada as uvas a cada badalada apressada do relógio - já que odeio passas - dei por mim perdida no meio dos desejos e das resoluções para este 2016.
A questão é: não há muito mais a desejar. Quero viajar (ainda) mais, quero progredir profissionalmente, e quero manter tudo o que já tenho, que já é tanto, preservando quem veio por bem, e recebendo quem chegar.
Que 2016 seja isto.