sábado, outubro 09, 2010

Cartas sem Destinatário II

Meu Querido,

Encontrei o restaurante perfeito para te levar.
Encontrei-o começou a fazer calor. Eu bem sei que o frio já se faz sentir, mas não tem mal, porque o restaurante é perfeito quer para uma noite quente, quer para uma fria.
Já escolhi a nossa mesa. Está num dos cantos da entrada e tem vista directa para a rua.
É um lugar de destaque. Não há dia em que passe e aquela mesa, tão bem posicionada, esteja livre. Está sempre ocupada, com uma vela central acesa que ilumina os sorrisos e as juras de amor, que são proferidos naquele ambiente tão acolhedor que aquelas quatro paredes lhe confiam.
Sei que vais adorá-lo, tal como eu adorei quando passei pela primeira vez pelo restaurante, e quando pela primeira vez nos vi sentados naquela mesa.
Não sei quando chegas, por isso, não posso reservar a mesa, mas não tem mal.
Estou certa que, quando chegares, haverá uma vela pronta por acender e a mesa, a que dá para a rua mas que se isola do resto do restaurante, estará livre à nossa espera.
Encontrei o restaurante perfeito para te levar, meu querido. Agora, só basta que chegues.

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